Sem público e com o gramado pesado em noite de chuva o Coritiba conseguiu superar o Santos, partindo para as rodadas finais mais confiante.
Com time reserva o Santos foi melhor no primeiro tempo, mas não conseguiu ameaçar o arco adversário. Na etapa final o Coxa voltou mais determinado e mesmo com alguns jogadores apagados, como Juan e Kléber, por exemplo, pressionou e chegou ao gol. Tudo graças a voluntariedade do meia Thiago Lopes que passou por três santistas e serviu Henrique Almeida à feição para uma finalização precisa. O Santos pressionou, teve bola na trave e o goleiro Wilson salvou a cidadela do Coxaque saltou duas posições.
Melancolia
O prometido ano do futebol transformou-se em melancolia para o torcedor atleticano. Enquanto os garotos do sub-20 sucumbiram diante do São Paulo, na primeira partida decisiva pela Copa do Brasil da categoria, os titulares empataram duas vezes na semana. Ontem, em partida morna no Recife, o Furacão empatou com o Sport e manteve-se na mesma posição.
Estigma
O futebol paranaense atravessa um momento técnico menor e muita coisa precisa ser feita para afastar o estigma de perdedor que vem caracterizando as nossas principais equipes. As fracas campanhas da dupla Atletiba na série A decepcionam os torcedores que se afastaram dos estádios. Mais grave é o fato de que, apesar dos apelos, as ações para aumentar o quadro social dos clubes não decolaram. Óbvio: o torcedor faz contas antes de associar-se e frustrar-se com um time perdedor em campo.
Na série B, as últimas campanhas do Paraná tem sido desoladoras. As vaias e os protestos dos poucos torcedores que se dispuserem a comparecer na Vila Capanema, para assistir a derrota para o Bragantino, ecoaram nos ouvidos dos dirigentes que sabem das dificuldades que enfrentarão na próxima temporada.
Na série C, após comemorar o acesso, o Londrina deu a impressão de que voltaria a conquistar um título nacional. Levou de 4 a 1 do Vila Nova, no Serra Dourada, teve três jogadores expulsos e o próprio técnico Claudio Tencati reconheceu o despreparo emocional dos jogadores.
Na série D, o Operário - atual campeão estadual - poderia ter ido mais longe não fosse a instabilidade técnica de diversos jogadores nas partidas decisivas com o Clube do Remo.
Há, portanto, um longo caminho a ser percorrido. A recuperação passa, necessariamente, pela renovação dos dirigentes, mudança de mentalidade na formação dos elencos e redução da margem de equívocos nas contratações dos profissionais. Os atuais cartolas andam errando demais na gestão do futebol.
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