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Ronaldinho sonha com a terceira eleição consecutiva como o craque do ano na promoção da Fifa. Essa promoção é oficial, entretanto a mais tradicional é a "Bola de Ouro", criada pela imprensa francesa e adotada por toda a Europa.

Ela começou em 1956, com a consagração do inglês Stanley Mattews. No ano seguinte o vencedor foi o argentino naturalizado espanhol Di Stéfano, que voltou a ganhar em 1959, enquanto que, em 1958, o escolhido foi o franco-polonês Kopa.

Antes de prosseguir, é bom lembrar que a eleição se restringe aos jogadores que atuam no futebol europeu. Os brasileiros que atuavam por lá não foram eleitos, mesmo se tratando de craques do nível de Evaristo, Julinho, Dino Sani ou Mazzola. Porém, naquela época, as grandes feras não saíam daqui, como Pelé e Garrincha, disparados os melhores do mundo entre os mundiais de 1958 e 1970. Sem esquecer de Didi, Gerson, Tostão e Rivelino.

Como curiosidade, apenas um goleiro foi premiado com a "Bola de Ouro" até agora: o soviético Lev Yashin, que vi atuar em amistosos da seleção de seu país no Maracanã e em Maringá. O lendário Aranha Negra, porque se apresentava todo de preto, inaugurou o estilo de o goleiro jogar adiantado, mais tarde incorporado por goleiros já famosos, como os argentinos Amadeo Carrizzo e Hugo Gatti ou o uruguaio Mazurkiewski.

Perfilaram entre os ganhadores do cobiçado troféu, Sivori, Eusébio, Bobby Charlton, Rivera, Güerd Muller, Cruyff – duas vezes –, Beckenbauer – três vezes –, Paolo Rossi – também três vezes –, Platini, Gullit, Matthäus e, mais recentemente, Romário, Rivaldo, Zidane, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, com amplo predomínio brasileiro.

Paranaense 2007

Enquanto a Federação Paranaense de Futebol trabalha no tapetão para evitar que a largada do campeonato seja suspensa, os clubes se preparam. A fusão da Adap com o Maringá foi a principal novidade deste fim de ano. Trata-se da união do profissionalismo da Adap com a calorosa torcida maringaense que, dependendo da campanha do time, lota o Estádio Willie Davids.

O Roma venceu o torneio da Federação e promete surpreender, enquanto o Londrina continua vivendo uma crise interminável e o Rio Branco ganhou grande injeção de ânimo com a sua ascensão à Copa do Brasil, ocupando a vaga deixada pelo Paraná, que disputará a Taça Libertadores da América.

O Paraná vai de Zetti e companhia na defesa do título, enquanto a dupla Atletiba correrá atrás da recuperação da hegemonia do futebol paranaense que se manteve entre os dois tradicionais clubes de 1998 a 2005.

Depois de oito anos, a dupla perdeu a coroa estadual para o Paraná, mas as suas torcidas estão cobrando seriedade para que o título seja recuperado.

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