Depois do passeio que levou do Rio Branco de Paranaguá em plena Arena da Baixada, com teto retrátil e tudo, só resta ao Atlético contratar uma pajelança para tentar recuperar a magia do seu futebol. Mas, antes de procurar um pajé de responsa para as tarefas espirituais, é preciso consultar o DIF (Departamento de Inteligência do Futebol), que deve estar ardendo em chamas no CT do Caju.
O treinador Enderson Moreira terá de dar um jeito no sistema defensivo, que foi o ponto alto no auge do trabalho de Claudinei Oliveira. A equipe está bem desarrumada defensivamente e errando muitos passes no meio de campo. Qualquer dirigente principiante sabe que um jogador negociado não deve mais compor o elenco e é por isso que Douglas Coutinho tem decepcionado. Sem foco e dividido entre a obrigação de jogar com o risco de lesão antes de se transferir para o exterior. Ele tem mais atrapalhado do que ajudado.
Coxa sem vacilo
O Londrina não se preparou psicológica e taticamente para a decisão e acabou goleado pelo Coritiba. O time jogava pelo empate, veio apenas para truncar as ações, cedeu espaços ao adversário e jamais levou perigo a meta de Vaná. Desta feita o técnico Marquinhos Santos foi cauteloso optando por escalar três zagueiros e dois volantes.
Na etapa inicial a partida foi tecnicamente fraca com faltas excessivas e um festival de cartões. No lance mais violento, o zagueiro Leandro Almeida deu uma cotovelada no atacante Paulinho e recebeu cartão amarelo do árbitro Edivaldo Elias da Silva, que cumpriu muito bem a sua missão.
O Coritiba retornou determinado para o segundo tempo e sem vacilo liquidou a fatura em apenas três minutos: Keirrison, que reapareceu em grande estilo substituindo Rafhael Lucas lesionado, livrou-se de Dirceu e serviu a Negueba, que não se fez de rogado e abriu a contagem. Com a defesa londrinense mal posicionada, em cobrança de escanteio, Leandro Almeida completou com sucesso. O Londrina não esboçou nenhum tipo de reação e ainda levou o terceiro gol.
Mesmo com um público abaixo das tradições alviverdes no Alto da Glória – demonstrando o desinteresse da maioria pelo campeonato estadual –, a festa foi grande e, diante da boa apresentação na etapa complementar, aumentou a confiança dos torcedores para a conquista de novo título.
Fantasma
O Operário não deixou escapar a chance de voltar a decidir o título depois de 54 anos. O Fantasma foi amplamente superior ao Foz do Iguaçu, vencendo com gols do zagueiro oportunista Juan Sosa e do goleador Douglas, com estilo.
Ponta Grossa comemora o retorno do Operário à vitrine principal do futebol paranaense como prêmio ao eficiente trabalho realizado pela nova diretoria.
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