O Rio Branco, de Paranaguá, ganhou a noite com o triunfo sobre o Avaí, em Florianópolis classificando-se para a seqüência da Copa do Brasil.
Para uma equipe que estreou nesta competição foi importante a passagem para a segunda fase, graças ao gol de Massaro.
Aqui, na Vila Capanema, pelo Estadual, o Paraná só encontrou alguma resistência do Iguaçu na etapa inicial, mas na fase complementar chegou a tranqüila goleada de 3 a 0 ingressando no bloco dos prováveis classificados.
No Alto da Glória, em partida pobre tecnicamente, o Coritiba só conseguiu marcar o gol da vitória depois que o terceiro jogador do Londrina foi expulso.
Diga-se, por imperativo da verdade, que todas as exclusões foram bem aplicadas pelo árbitro.
A ALMA DO FUTEBOL
Quem ganha e perde as partidas é a alma.
Com esta frase lapidar, o genial Nelson Rodrigues definiu a sua visão do jogo de futebol.
Acima dos sistemas táticos, da técnica, do condicionamento físico ou de qualquer outra manifestação psicológica, está a vontade de ganhar. A alma é que leva o jogador a colocar o coração no bico das chuteiras.
Muitas vezes fico observando o esforço de alguns comentaristas, especialmente aqueles que praticaram futebol profissionalmente, tentando analisar os acontecimentos apenas em seus aspectos táticos e técnicos. Como se fosse jogo de xadrez. Mas, para ser franco, acho que o futebol vai um pouco além.
Trata-se de um esporte multifário e que mexe verdadeiramente com o povo. Como tem muitos aspectos que merecem ser analisados, não basta resumir o jogo as ações visuais do campo, com o comentarista citando os números escritos na prancheta, tratando de posturas táticas ou desenvolvimentos técnicos. O futebol exige uma visão mais ampla.
Muitas vezes uma equipe está bem colocada e disposta de forma correta em campo, mas falta aquele algo mais para torná-la uma equipe vencedora.
Por isso, existem times que têm tudo para dar certo e não decolam, ou outros que deixam escapar triunfos quase cristalizados, porque estão tristes, emocionalmente abatidos ou até mesmo psicologicamente prostrados por razões que o torcedor comum ou mesmo analistas ignoram.
Para um grupo tornar-se vencedor são necessários todos os cuidados, que passam, necessariamente, pelas condições inerentes a natureza do jogo, mas com muito mais detalhes do que supõe nossa vã filosofia.
Exatamente por isso que os grandes comandantes, sejam eles dirigentes ou treinadores, se revelam psicólogos natos em meio a liderança, a disciplina e a capacidade de motivação.
Quem ganha e perde as partidas é a alma.
Quando se ganha todos explicam a vitória, mas quando se perde impera o sentimento de orfandade.
Tratar da vitória é fácil, mas entender e estudar a derrota exige muito mais de todos que estão envolvidos no dramático e, ao mesmo tempo festivo, mundo do futebol.
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