Mesmo com campanha satisfatória, levando-se em conta os modestos investimentos feitos na formação do elenco, o time do Atlético continua enigmático.
Ele tem alternado boas atuações com algumas bem abaixo da expectativa do torcedor. Neste domingo (17), por exemplo, esperava-se a confirmação da arrancada para buscar vaga entre os melhores do campeonato. Mas, ao contrário do segundo tempo brilhante no triunfo sobre o Cruzeiro, em Belo Horizonte o Furacão emperrou na Arena da Baixada.
O primeiro tempo da partida com o Vitória foi amarrado, muito pelo rigoroso esquema defensivo aplicado pelo treinador Vagner Mancini e um pouco pelas oportunidades desperdiçadas pelo Atlético.
André Lima perdeu uma chance real em bola defendida pelo goleiro Caíque, que se transformou na personagem da etapa inicial. Ramon atrasou mal uma bola que pegou Caíque adiantado. Ele teve de esforçar-se para evitar o gol, em seguida salvou com o pé esquerdo uma finalização de Pablo e depois não teve jeito ao receber na fogueira um recuo de Diego Renan. Pablo teve habilidade ao dar um lençol no arqueiro e completar de cabeça para o gol.
Diferente da média desta temporada, quando mostra maior número de acertos e mais precisão nos passes durante o segundo tempo, o time de Paulo Autuori retornou muito mal do intervalo.
Permitiu que o Vitória crescesse em campo, dominasse as ações e criasse situações para alcançar o empate.
Vagner Mancini e Dagoberto, ambos com passagens brilhantes pelo Atlético e também com saídas traumáticas, deram trabalho. Mancini classificou o time para a Libertadores, terminando o campeonato de 2013 em terceiro lugar e foi vice-campeão da Copa do Brasil na mesma temporada; Dagoberto foi formado no CT do Caju e fez parte do excelente grupo campeão brasileiro em 2001.
Dispersivo e com Walter, fisicamente limitado apenas fazendo número em campo, o time cedeu espaços e abdicou de atacar, tanto que a única finalização ocorreu aos 33 minutos através do jovem Giovanni. Enquanto isso, a equipe baiana empatou por intermédio de Diego Renan cobrando pênalti e por pouco não virou o placar no arremate de Serginho contra o travessão do arco defendido por Weverton.
Autuori substituiu Walter e Nikão, que jogaram mal, mas não conseguiu injetar animo e, sobretudo, organização ofensiva necessária para a soma de mais três pontos dentro de casa.
Evidências de que com um pouco mais de qualidade, leia-se contratação de jogadores com maiores recursos técnicos, o Atlético não só poderá entrar de vez no G-4 como lutar pelo título.
Há muito tempo não acompanhávamos um campeonato com nível técnico tão baixo.
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