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Com a convocação das seleções que participarão da Copa do Mundo ficou mais destacado o favoritismo do Brasil para a conquista do título.

Basta correr os olhos pelas relações dos jogadores registrados para o torneio e constatar a riqueza individual da atual seleção brasileira em comparação com as outras.

Claro que só com os nomes no papel uma equipe não conquista título e muito menos ele virá por causa dos lindos olhos dos nossos craques mais famosos. Eles terão de fazer por onde, correndo, lutando, empenhando-se e, sobretudo, impondo em campo a indiscutível superioridade técnica do futebol brasileiro.

Isso não aconteceu na Copa de 1966, mesmo com a seleção recheada de craques, pela bagunça generalizada na fase de preparação; na Copa de 1982, pela excessiva ofensividade na partida em que jogava pelo empate contra a Itália e, na Copa de 1998, pela burrada da dupla Zagallo-Lídio Toledo ao trocar no vestiário a escalação do motivado Edmundo pelo grogue Ronaldo.

Desta feita, o time é dirigido por Parreira, equilibrado, sereno e competente. Ele terá três semanas de preparação e conta com um grupo fantástico de jogadores, entre os quais alguns que ganharam mais de uma vez a bola de ouro como melhor do mundo. No momento, Ronaldinho Gaúcho anda voando em campo e terá a oportunidade de mostrar a sua arte, logo mais, na final européia de clubes entre Barcelona e Arsenal.

Se o Brasil é o favorito destacado os outros candidatos ao título são a Itália de Buffon, Nesta, Zambrotta, Camaronesi, Del Piero e outros. Como sempre elegantes, os estilistas da marca Dolce & Gabbana serão os responsáveis pelas roupas que serão usadas fora de campo pelos jogadores italianos.

A Alemanha só deve ser incluída entre as candidatas ao título pelo fato de jogar em casa, pois a atual geração de jogadores é bem fraquinha. Mas, sabe como é, quando toca o "ouvirundum" deles, mexe com os brios e o time vira bicho no gramado. Pelo menos de goleiro eles estão bem com Lehmann, que joga no Arsenal e o velho Oliver Kahn. A zaga bate cabeça e o meio-de-campo orbita em torno do cracão Ballack. No ataque estão os maiores medos dos alemães.

A Argentina vai levar um bom time, a começar pelo excelente goleiro Abbondanzieri. A defesa não apresenta a mesma consistência de vezes anteriores, mas do meio para frente o bicho pega com Cambiasso, Aimar, Riquelme, Messi, Palácio, Tevez e por aí afora.

É bom prestar atenção na França que, no plano individual, conta com jogadores muito interessantes e que podem dar caldo bom. Inglaterra, Holanda e Portugal também contam com bons jogadores mas não devem esquentar o lugar.

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