Quando entrar em campo, sábado, para enfrentar o Toledo o time do Paraná, líder invicto do campeonato, estará escrevendo mais uma página na sua história: se vencer a partida chegará ao quinto triunfo consecutivo em cinco rodadas.
Com alivio nas contas a pagar e menor número de ações no fórum trabalhista, a diretoria conseguiu o fôlego financeiro imprescindível para desenhar o novo Paraná.
A contratação do técnico Claudinei Oliveira foi uma sacada inteligente. Profissional com grande capacidade de trabalho, atualizado, atento e que conhece as idiossincrasias do clube, Claudinei participou da formação do elenco e começou a apresentar os primeiros resultados positivos.
Claro que ainda é muito cedo para projeções, afinal o campeonato mal começou, ainda não tivemos nenhum clássico da capital e a maioria das equipes está em fase de arrumação.
Até mesmo a dupla Atletiba emite sinais de dificuldade para definir as suas formações e ajustar o modelo tático.
O Coritiba porque insistiu em manter alguns veteranos, mesmo com o baixo rendimento na temporada passada e correndo o sério risco de rebaixamento na Série A brasileira.
Jogadores como Kleber, Juan, João Paulo e outros poderiam ter sido reciclados por outros mais jovens e com maiores possibilidade de ajudar no projeto do treinador Gílson Kleina. Registrando que os reservas do Palmeiras que foram contratados estão longe de representar solução. E o goleador Raphael Lucas foi inexplicavelmente afastado do grupo.
O Atlético porque, antes de ser um time de competição, é um clube de negócios. Daí a quantidade de jogadores jovens que preenchem o elenco. Só que a maioria não passa no teste da formação principal e a repetição em vez de fortalecer o jogador acaba diminuindo o seu prestígio no mercado. Basta observar a promessa Marcos Guilherme. Há três anos tem sido uma expectativa de craque.
Como a diretoria opera com competência, para a venda, no mercado futebolístico explica-se o expressivo número de jogadores vinculados ao Atlético que circulam por clubes nacionais e internacionais.
Mas o torcedor continua esperando aquele time dos sonhos para voltar a ser campeão.
Entre as novidades do Paraná destaca-se a “jogada pronta” comprada do Sampaio Correa com destaque aos meias-atacantes Válber e Nádson. Até aqui funcionou.
Lembra o Coxa ao contratar meio Jandaia do Sul: Carvalho, Antoninho, Coutinho, Servílio e Kosilek. Todos foram campeões em 1968.
O Furacão tentou com um pacote do Matsubara, mas perdeu o campeonato de 1992. O ponteiro Ratinho foi para o exterior e o atacante Tico transitou por diversos lugares até o fim da carreira.
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