Pelo equilíbrio em campo e pelo rigor do regulamento, que determina a queda de quatro clubes, o Campeonato Brasileiro motiva o torcedor mais pela tensão do que pelo mérito técnico das equipes.

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Na Segunda, a briga é intensa tanto no bloco de cima quanto na turma de baixo. O Coritiba luta para ficar entre os quatro classificados e terá confronto direto com um adversário com as mesmas intenções: o Marília, que perdeu seis pontos por decisão do STJD, cumpriu impressionante campanha de reabilitação e chegou ao topo com todo gás.

Na Primeira, o Botafogo que vinha liderando o campeonato tem a preocupá-lo o assédio de São Paulo e Vasco e, agora, um recurso a Fifa para tentar descobrir o responsável pelo doping de Dodô.

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Entre os nossos, o Atlético terá uma parada indigesta contra o líder São Paulo.

Na turbulência provocada pela inexistência de planejamento competente em seu departamento de futebol profissional, o que mais chama a atenção é a insegurança dos jogadores. Nem mesmo a vantagem de dois gols tem sido suficiente para manter o equilíbrio emocional em ordem e isso ficou estampado na virada do Sport, no Recife.

Quarta-feira, todo atleticano temeu por um gol do Flamengo, mesmo com a vantagem de dois gols. E isso tem preocupado o técnico Antonio Lopes, que recorreu a tudo para tranqüilizar os jovens do time.

Mas como tem acontecido muita coisa neste campeonato, não se surpreendam se o Furacão arrancar bom resultado no Morumbi, como aconteceu, há alguns dias, no Olímpico.

O Paraná precisa cuidar para não perder o fio da meada depois desta série de maus resultados. Acontece que, taticamente, o time está bem colocado em campo, tanto que enfrenta de igual para igual todos os adversários. O drama reside na falta de criatividade da meia-cancha e na perda de poder de fogo do ataque que se resume a Josiel. Punido com o terceiro cartão amarelo, o atacante não enfrentará o Vasco amanhã.

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Vila Capanema precisa voltar a ser o palco de alegria da torcida tricolor.

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EFABULATIVO: Terça-feira, a partir das 17 horas, na Casa da Cultura de Paranaguá, Hélio Alves receberá os seus conterrâneos para o lançamento do livro "O Feiticeiro do Futebol".

Estarei lá para rever os amigos de Paranaguá que conhecem muitas histórias do Feiticeiro, como esta no tempo em que ele trabalhou como supervisor do Rio Branco e contratou o atacante Osmar, do Coritiba. Entusiasmado, o presidente Mario Lobo – recentemente falecido – ofereceu R$ 50 para cada gol que Osmar marcasse.

Logo na estréia ele fez um e recebeu do presidente a nota de 50 ainda no vestiário. E continuou marcando gols até chegar à marca de 12 no campeonato. Foi quando aproveitou o embalo e fez um pedido:

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– Doutor Mario, o meu irmão está doente em São Paulo e eu preciso ajudá-lo. Será que o senhor pode me adiantar 10 gols?