Após os fracassos da seleção na Copa América e do Internacional nas semifinais da Libertadores restou ao futebol brasileiro apenas a tentativa de levantar a taça na desprezada Sul-Americana.

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O time gaúcho levou um banho de bola do Tigres, no México, confirmando a previsão de que se revela grave equívoco poupar jogadores durante competições paralelas e, sobretudo, mexer demais na escalação. Diego Aguirre incorreu no mesmo erro que tem liquidado as pretensões de muitos no enfraquecido futebol brasileiro.

Ao contrário, quarta e domingo, chova ou faça sol, seja em qualquer competição, você liga a televisão e lá estão em campo Cristiano Ronaldo, Messi, Müller e todos os demais profissionais que ganham milhões para jogar duas vezes por semana. Aqui, ao contrário, os técnicos inventaram essa bobagem de rodízio que acaba desestruturando as equipes ao longo da temporada.

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O Tigres chegou à final, mas não disputará o Mundial de Clubes, pois o representante da Concacaf será o América, também mexicano, que bateu o Montreal Impact na decisão. Quem garantiu presença, independentemente do título na Libertadores, foi o River Plate, como representante da Conmebol.

Fechando a cortina internacional, o mundo esportivo assistiu a triste reunião da Fifa para a marcação das novas eleições. Com a ausência do presidente da CBF, que parece com receio de ser apanhado pelo FBI se sair do país, o encontro dos cartolas foi coberto por uma chuva de dólares falsos decretando o fim de uma era.

Remeteu-nos ao último baile da Ilha Fiscal, aquele realizado na ilha em frente ao porto do Rio de Janeiro, que representou a despedida do Império no Brasil.

Nova mensagem

Observando as últimas partidas do Paraná e ouvindo as entrevistas do técnico Fernando Diniz, deu para sentir que temos uma nova mensagem no ar.

Para um ambiente carcomido por “professores” superados, tem sido agradável acompanhar o pensamento e as iniciativas do novo treinador do Paraná. Vamos torcer para que ele consiga resultados práticos.

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Atletiba

Ainda sem Walter, disparado o seu melhor jogador, o Atlético tentará a superação, amanhã, frente ao Avaí.

As declarações do zagueiro Gustavo, reclamando do banco, indicam que Milton Mendes – o MM que caiu no gosto da torcida – terá dificuldades para manter a unidade do elenco até o final do campeonato.

Revigorado pela vitória sobre a Ponte Preta na Copa do Brasil num lance de sorte ao final da partida e competência na cobrança dos pênaltis, o Coritiba deve receber o Corinthians com cautela para não ser novamente surpreendido no Alto da Glória.