Antigamente não existia seleção permanente e muito menos técnico exclusivo. Feola saiu do São Paulo e assumiu o time que foi campeão mundial em 1958, como Aymoré em 1962 ou Zagalo, que foi direto do Botafogo para a seleção na conquista do tri em 1970.
A novidade começou depois da Copa da Espanha em 1982 e foi aprimorada com a fórmula adota pela Fifa de promover as Eliminatórias sul-americanas em turno e returno com pontos corridos.
Foi um avanço, pois além da convocação bimensal facilitou a vida daqueles que jogam no exterior com menores deslocamentos quando se trata de partidas amistosas.
No passado, a seleção excursionava fazendo seis ou sete partidas seguidas na Europa para ganhar alguns milhares de dólares em cima da fama dos títulos conquistados. Ultimamente a seleção não joga amistoso aqui, atuando nos maiores centros e recheando os cofres da CBF. Pelo menos o desgaste dos jogadores que atuam no Velho Continente é menor.
Só que, com o surgimento do Santos e essa espetacular safra de jogadores, tornou-se necessário o selecionador nacional olhar para dentro do futebol brasileiro. Basta verificar que das principais estrelas do novo time santista aquele que vem rendendo menos é exatamente o único com a convocação assegurada: Robinho.
Pelo índice de aproveitamento e média de boas atuações, Ganso, André e, sobretudo, Neymar estão acima de Robinho.
Não é nada, não é nada, e pode não ser nada mesmo para Dunga, porém ele sabe que sua lista poderá sofrer ajustes. O técnico ganhou fama de durão com os jogadores e de intolerante com a imprensa que, aqui entre nós, tem hora que fica chata mesmo pelo excesso de gente perguntando e, mais grave, pela redundância da maioria das colocações mas revelou coerência em muita coisa.
A fase do clamor por Ronaldinho Gaúcho foi emblemática e, na sequência, o treinador mostrou que tinha razão: o craque do Milan não é mais o mesmo e simplesmente não consegue desequilibrar os jogos a favor da sua equipe.
Dunga não vai colocar em risco o projeto do hexacampeonato da seleção brasileira por conta de um capricho.
Política
Antes de a bola rolar nas partidas da próxima Copa do Mundo, já começou o pesado jogo político na África do Sul.
Ninguém torce tanto pelo sucesso do torneio quanto o presidente do país, Jacob Zuma 67 anos, 5 casamentos, 20 filhos oficiais, diversos no paralelo e algumas amantes, segundo relatórios das agencias noticiosas.
O desemprego em alta e o elevado custo para o cumprimento das exigências contidas no caderno de encargos da Fifa, deixaram o presidente sul-africano no canto do ringue político.
A frustração maior prende-se ao fato de que os esperados 500 mil turistas estrangeiros não irão mais por causa da insegurança pública e da falta de voos. A receita caiu pela metade.
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