Graças a uma estupenda geração de craques a Espanha entrou no seleto grupo dos tradicionais favoritos à conquista do título em toda Copa do Mundo, ao lado do Brasil, Itália, Alemanha e Argentina.
Novamente essas equipes são apontadas como os candidatos mais fortes, com exceção dos italianos que não atravessam momento técnico favorável, mas que mesmo deixando de empolgar nas primeiras rodadas chegaram ao título em 1982 e 2006. Muitos colocam a Azurra no mesmo patamar de Holanda, Uruguai e Inglaterra, equipes que merecem respeito dos adversários. Os holandeses foram três vezes vice-campeões e sonham chegar ao primeiro título.
A Alemanha vem com problemas na equipe, mas o treinador Joachim Löw está confiante enquanto o atacante Klose espera superar o recorde de Ronaldo Fenômeno. A Argentina desembarca hoje bastante empolgada, pois tem deixado bem claro que Alejandro Sabella dispõe de um dos melhores ataques do momento com Messi, Di Maria, Agüero e Iguain. O Brasil tem a vantagem de jogar em casa, mas o time apresenta alguns posicionamentos que exigem especial atenção de Felipão, com destaque aos alas Daniel Alves e Marcelo, eficientes no apoio, mas falhos na marcação, à má fase de Oscar, que poderá perder o lugar para William, e à irregularidade do avante Fred.
O selecionador nacional e a torcida brasileira de maneira geral esperam que o time reencontre o padrão de jogo que o conduziu ao título da Copa das Confederações. Mas como ninguém vai chegar tinindo, é melhor esperar a bola começar a rolar.
A Espanha deixou boa impressão no último amistoso com gols de David Villa e a confirmação de que Diego Costa está recuperado e pronto para servir a Fúria, apelido dado a seleção pelas históricas peripécias do país no passado. Durante muito tempo, países europeus e americanos estiveram sob o jugo espanhol que governou com punhos de aço. Além do temor pelas crueldades cometidas pela Inquisição, através dos julgamentos do Santo Ofício da igreja católica, em lugares como os Países Baixos e a Bélgica, nascendo ali a expressão "Fúria espanhola" e não por alguma conotação esportiva dos nossos dias.
Os atuais campeões mundiais e bicampeões europeus chegaram sob o comando do experiente Vicente Del Bosque com grandes jogadores compondo a equipe que está concentrada no CT do Caju, transformado na casa da Espanha durante a Copa do Mundo.
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