Não, infelizmente, o time do Paraná ainda não está preparado para voltar à Série A. O jogo decisivo com o Bragantino representa a continuidade do Tricolor na Série B, sem maiores riscos de cair no rebolo nas últimas rodadas.
Com inúmeras dificuldades econômicas e estruturais – em razão de administrações deficientes – o clube passou a conviver com extrema limitação de recursos no departamento de futebol.
Além das limitações, muitos equívocos foram cometidos na contratação de jogadores e, pelo menos um de alta indagação no comando técnico: a inexplicável dispensa do treinador Claudinei Oliveira, que vinha realizando bom trabalho e agora está conduzindo o Avaí para a principal vitrine do futebol brasileiro.
Mas vamos ao que interessa que é o jogo com o primeiro na porta de entrada para o embarque à Terceirona. Com seis pontos de vantagem sobre o Bragantino e beneficiado pelo tropeço do Oeste, o Paraná só precisa fazer a sua parte para respirar aliviado e encerrar o ano com um pouco de dignidade.
Jogando no limite
Claro que a divisão entre a Sul-Americana e a permanência na Série A do Brasileiro não era somente de foro psicológico, mas de absoluto desgaste físico do elenco coxa-branca.
Antes mesmo da partida na Colômbia o técnico Carpegiani viu-se privado do armador Juan e ficou sem o zagueiro Luccas Claro logo no início.
Jogando no limite, o Coritiba cumpriu o seu papel, ameaçou surpreender o melhor time do continente na atualidade, sofreu com novas interpretações discutíveis da arbitragem e acabou eliminado.
Agora, atropelado pela antecipação da rodada por causa das eleições, o Coxa encara o Botafogo, no Rio de Janeiro.
A CBF poderia ter marcado esse jogo para segunda-feira e assim o Coritiba ganharia mais um dia de recuperação.
Ocupando a Arena
A diretoria do Atlético baixou o preço do ingresso imaginando lotar a Arena no jogo com o Cruzeiro. Mas ninguém contava com a desconcertante derrota para o América-MG o que complicou a classificação da equipe para a Libertadores.
Como mantém alto índice de rendimento como mandante o jovem time atleticano promete a reabilitação, daí a torcida ter motivação suficiente para aproveitar a abertura do saco de bondades dos dirigentes ocupando a Arena.
Mas não esperem refresco, pois o Cruzeiro vem mordido, praticamente fora da Copa do Brasil e apostando tudo no Brasileiro. Mano Menezes conseguiu recuperar o padrão técnico, mas ainda luta com algumas dificuldades.
O Furacão terá de jogar muito mais do que mostrou na tenebrosa apresentação passada.
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