Bastou o Atlético marcar bobeira para o Paraná chegar à liderança do campeonato com um triunfo espetacular.

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Se na primeira fase o jogo foi arrastado, no período complementar transformou-se de tal forma que levantou o público em sucessivas viradas no placar. Primeiro do Paraná que, mesmo com um jogador a menos, fez 2 a 1, depois o Cruzeiro passou para 3 a 2 e, finalmente, do Tricolor, fechando em 4 a 3. Josiel desequilibrou nos contra-ataques com dois gols, mas a jogada mais bonita foi a do gol da vitória anotado pelo jovem Éverton com rara categoria.

Marcação e aplicação do time que correu o campo inteiro, oferecendo poucos espaços ao Cruzeiro, foram os ingredientes do Paraná para a sensacional vitória na estréia do técnico Pintado.

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A fonte secou

O Atlético perdeu em casa o jogo e a liderança para o time misto do Santos. Tudo porque a fonte secou, com algumas atuações medíocres, sem apoio dos alas e, sobretudo, do limitado sistema de armação que não se ligou com o ataque.

Sem meias que municiem os atacantes, de nada adianta contar com jogadores do calibre de Ferreira, Alex Mineiro e Dênis Marques, simplesmente porque a bola não ultrapassou a meia-cancha adversária.

Quando Vadão pensou em alterar a equipe, o torcedor ficou mais preocupado diante da fragilidade técnica do elenco. Tiago e Netinho entraram, deram um pouco mais de movimentação, mas nada que chegasse a significar crescimento técnico, sobretudo, contra um adversário de maior envergadura.

Melhor estruturado e com mais pegada, o Santos impôs o ritmo no primeiro tempo, marcou o gol e manteve o equilíbrio na etapa final, quando o Furacão esboçou tímida reação.

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Constrangedor

Neste fim de semana o futebol paranaense foi sacudido por nova crise moral de elevados teores. Como pano de fundo, a escolha do local de jogos da Copa do Mundo, em Curitiba. Ao tomar conhecimento das diversas denúncias apresentadas pelo procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o paranaense Paulo Schmitt, o presidente Onaireves Moura, da Federação Paranaense de Futebol, pediu licença por 90 dias e saiu atirando.

Dentre os seus alvos, atingiu o presidente Mário Celso Petraglia, do Atlético, contra quem anunciou que vai protocolar denúncias na Procuradoria de Investigação Criminal e processo na Promotoria de Defesa do Consumidor.

A coleção apresentada pelo procurador do STJD contra Onaireves e deste contra Petraglia é gravíssima, e deixou o público perplexo. Todos os envolvidos nas denúncias devem muitos esclarecimentos à comunidade esportiva. Aguardamos os próximos lances desse espetáculo constrangedor.