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Discretamente, como convém a um time em formação e recebendo forte pressão da torcida pelo que vem apresentando, o Coritiba fez a sua parte e venceu a Adap.

Não foi fácil, já que o gol da vitória surgiu apenas aos 25 minutos do segundo tempo, mas é importante destacar que o goleiro Fábio andou trabalhando bastante diante do esforço ofensivo do Coxa. Fica o desafio ao representante de Campo Mourão para reverter a vantagem do Coritiba.

Ao mesmo tempo, em Paranaguá, apesar do mau estado do gramado – castigado pela chuva – Rio Branco e Paraná fizeram uma partida bem disputada, especialmente no segundo tempo quando surgiram os gols e alguns equívocos da arbitragem, com destaque a uma penalidade máxima não anotada a favor da equipe da casa.

O Rio Branco foi vibrante, empurrado pela torcida e que tentou superar o adversário na determinação. Ao contrário, o Paraná mostrou equilíbrio tático, eficiência na marcação, segurança nas saídas de bola e sempre perigoso no ataque, com uma atuação superior de Maicosuel, autor dos dois gols da vitória tricolor.

É importante destacar que mesmo desfalcado de seu principal jogador – o volante Beto – o Paraná foi um time seguro e aplicado, demonstrando obediência as orientações do técnico Barbieri e vontade coletiva de ser campeão. Aliás, o Paraná confirmou o seu favoritismo para a conquista do título, por ele perseguido desde que perdeu duas finais de campeonato para o Atlético, em 2001 e 2002.

Beneficiado pelo desastre atleticano nas quartas-de-final, o Paraná assumiu a condição de principal candidato ao título da temporada.

Big Brother no futebol

Se o estádio Nelson Medrado Dias possui o seu paredão – o muro vermelho atrás do gol dos vestiários –, a arbitragem brasileira começa a sentir os efeitos do Big Brother no apito.

Acontece que pelas novas orientações, os auxiliares estão intervindo diretamente nas arbitragens e, na maioria das vezes, de forma errada.

Outro dia foi aquele bandeirinha que deu um pênalti que não houve a favor do Paraná contra a Adap e, neste fim de semana, os bandeirinhas andaram aprontando no Campeonato Paulista.

Sábado, o auxiliar induziu o árbitro ao erro ao assinalar uma penalidade inexistente a favor do Guarani contra o Santo André e, ontem, foi anulado um gol legítimo de Tevez no clássico Corinthians e Palmeiras.

Esse negócio de comunicação eletrônica é perigoso, pois quem garante que não existirá um Grande Irmão no camarote central dando ordens ao apitador em campo ?

Em país onde um banco oficial quebra, ilegalmente, o sigilo de um correntista tudo pode acontecer.

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