As transformações processadas recentemente no departamento de futebol do Paraná começaram a apresentar resultados. A troca do diretor e a substituição de Claudinei Oliveira por Marcelo Martelotte mostraram-se positivas após três vitórias consecutivas e a aproximação da equipe ao G4.

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Na vitória sobre o Bragantino pesou a disposição tática e, sobretudo, o empenho dos jogadores na busca incessante do resultado. Não foi fácil, como, aliás, tem sido regra nos jogos da série B.

O atacante Lúcio Flávio desencantou e cobrou com sucesso a penalidade máxima que significou a conquista de mais um triunfo fora. Demorou, mas o Paraná encostou na corrida pelo retorno a vitrine principal do futebol brasileiro.

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Na conta do chá

O Atlético voltou a vencer na Arena e jogou só o suficiente para isso. Ficou evidenciada a dificuldade que o time de Paulo Autuori tem para fugir da marcação e furar os bloqueios defensivos mais consistentes.

Foi assim no Atletiba - se bem que com a marcação do pênalti do goleiro Wilson sobre Deivid a história do clássico poderia ser outra - quando o Coritiba diminuiu os espaços e jogou com intensidade o tempo inteiro. Sábado o América repetiu a receita e quase conseguiu sucesso. Não fosse a grosseira falha do goleiro João Ricardo no chute longo de Nikão as coisas teriam se complicado para o Furacão, que jogou na conta do chá.

Pegada forte

Pachequinho parece ter encontrado a fórmula para tentar recuperar o Coritiba: congestionou o meio-campo e igualou a pegada, à espera sempre de algum erro do adversário. Funcionou no triunfo sobre o Atlético e quase deu certo no 0 a 0 com o Fluminense.

O ataque inoperante deve estar tirando o sono do jovem treinador alviverde.

Wilson salvou a lavoura é verdade, pois o time carioca dominou amplamente as ações e chegou com mais perigo na tentativa da marcação de gol.

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Mas, como o Coxa vinha empatando em casa e perdendo fora, conseguiu inverter o processo e terminou a semana vencendo como mandante e empatando como visitante. Nada mal.

Aprendizado

Observando a campanha do Londrina percebo que o time de Claudio Tencati está aprendendo a jogar na Série B.

Como ficou muito tempo afastado das competições de maior envergadura, vai levar um período para que a equipe londrinense adquira a pigmentação necessária para tentar voos mais ousados.

O empate com o Criciúma, no Estádio do Café, foi mais um capítulo da nova experiência vivida pelo Tubarão.