Durante a tarde, a satisfação de ver mais uma atuação magistral do goleiro Rogério Ceni, que defendeu um pênalti e marcou dois gols para o São Paulo, alcançando a marca histórica de 64 gols.

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À noite, a vez de derreter o controle remoto para acompanhar dois jogos no mesmo horário.

O Paraná garantiu-se no final com o gol de Edmílson na cobrança de falta. Mas poderia ter marcado antes se o árbitro tivesse anotado a penalidade máxima sofrida por Leonardo, contido pelo braço do goleiro Mauro dentro da grande área.

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O São Caetano, do exótico Elton, que parecia estar usando rolos nos cabelos, lutou bravamente e desperdiçou uma chance com Diego Tardelli. Porém, no geral, o Paraná foi melhor e mereceu o triunfo.

Torcida merece mais

Deslocando-se em número expressivo a Florianópolis, a torcida atleticana ajudou o time no heróico empate, mostrando que ela merece bem mais atenção do que lhe tem sido dispensada nesta temporada. Ou seja, o torcedor rubro-negro faz por merecer jogadores de melhor nível técnico na equipe que patina na zona de rebaixamento.

Ontem, Vadão armou bem o plano tático e o Atlético surpreendeu com uma atuação de garra e busca intensa do gol. Entretanto, como possui um lado esquerdo defensivo sofrível, com o cansadão César e o limitado Ivan, acabou sofrendo gols primários. No primeiro, a defesa não subiu para evitar o cabeceio de Cícero; no segundo, César furou e Soares aproveitou e, no terceiro, o Figueirense tabelou na área sem que qualquer zagueiro interceptasse a bola.

Novamente o goleiro Cléber foi destaque ao lado de Denis Marques, autêntico Gulliver num ataque formado por personagens liliputianos. Dentre eles, Marcos Aurélio sobressaiu-se com o gol de empate e o pênalti que sofreu não marcado pelo árbitro.

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Vitória na medida

Depois de um primeiro tempo pobre, durante o qual levou o gol e não se encontrou em campo por problemas táticos e, sobretudo, de técnica individual, o Coritiba recuperou-se na etapa final.

Foi na base da superação, da responsabilidade de não decepcionar a torcida e graças a dois gols em jogadas bem trabalhadas.

No primeiro, uma boa trama que Caio pegou bem – em sua única jogada inspirada na tarde –, finalizando com firmeza e, no segundo, uma cabeçada certeira de Henrique que aliviou o time e desafogou a torcida.

Foi uma vitória difícil, na medida, bem de acordo com as dificuldades desse equilibrado campeonato que o Coxa disputa.

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