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Com a melhor performance do Campeonato Estadual e boa campanha na Taça Libertadores da América, o Paraná destaca-se neste início de temporada.

Está no alto, literalmente. Precisamente a 4.070 metros acima do nível do mar, em Potosí, na Bolívia, onde enfrentará o Real amanhã.

Para quem está acostumado com a altitude de Curitiba, a subida no morro causa alguns efeitos, sobretudo para quem vai participar de uma partida de futebol. Tive experiências pessoais em alguns lugares altos, com destaque a Quito e La Paz, e leva alguns dias para a adaptação.

Como reação à mudança, senti um pouco de tonturas após caminhar pela cidade, as narinas ressecadas no primeiro dia e, nas primeiras noites, um pouco de ansiedade durante o sono. Nada, porém, que um bom chá de coca não resolva. Nada a ver com a droga, claro, pois o chá é servido em todos os lugares e ajuda a manter o equilíbrio para suportar os efeitos do ar rarefeito no organismo.

Para os jogadores, a coisa é um pouco mais complicada, porque eles precisam correr e, via de regra, no segundo tempo começam a sentir fadiga muscular e falta de ar. Sem esquecer que a velocidade da bola é alterada, pois ela fica mais leve e dificulta o domínio para quem não está acostumado.

Antigamente as equipes brasileiras e, sobretudo a seleção nacional, não sentiam tanto o problema da altitude pelo flagrante desnível técnico que existia com os times dos países andinos. Hoje em dia, porém, eles evoluíram tecnicamente, tornando-se mais competitivos e exigindo, conseqüentemente, maior esforço dos brasileiros.

Vamos ver como é que o Paraná se sai nesta primeira experiência nos altiplanos dos Andes.

Rodada

Na penúltima rodada do campeonato, o Coritiba fez a sua parte e aproximou-se do Paraná, tentando recuperar o primeiro lugar no clássico de quinta feira.

Ontem, mesmo com um time misto, o Coxa conseguiu se impor ao Cascavel e só levou um susto no frango do goleiro Artur. No mais, o domínio foi amplo com boa movimentação da meia-cancha, onde reinou o excelente armador Pedro Ken, com uma estréia discreta do atacante Muñoz.

O melhor mesmo ficou para o final, com o golaço marcado pelo zagueirão Douglão.

No outro grupo, o Paranavaí conseguiu o empate contra o Cianorte e vai decidir a vaga no confronto direto com o Rio Branco, em casa.

O Atlético encontrou dificuldades em Paranaguá e ficou no empate sem gols com o Leão da Estradinha. As dificuldades ficaram por conta, primeiro, da boa equipe local e, segundo, pelas deficiências do time atleticano, especialmente nas laterais e no sistema de meia-cancha. Parece cada vez mais claro que sem Alex Mineiro o Furacão vira um time tecnicamente limitado e inoperante.

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