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"O resultado classificou o representante paranaense e serviu como alerta para os obstáculos que se apresentarão na fase de grupos da Taça Libertadores da América."

O jogo foi mais difícil do que se esperava, em Vila Capanema, e quase Goiano colocou tudo a perder no primeiro tempo ao ser expulso de campo após descontrolar-se e agredir um adversário.

Com um jogador a menos, o Paraná encontrou dificuldades para suportar a carga do Cobreloa e só desafogou quando Osório também foi expulso, igualando as coisas.

O time paranista pareceu preso em campo, errando passes e nem de longe repetindo a boa atuação da semana passada no Chile. O Cobreloa, ao contrário, tentou superar suas deficiências técnicas com muita luta.

Lima abriu a contagem em bela cabeçada, mas o time chileno empatou no final. O resultado classificou o representante paranaense e serviu como alerta para os obstáculos que se apresentarão na fase de grupos da Taça Libertadores da América.

Dupla batida

A dupla Atletiba foi batida no interior, confirmando que este campeonato poderá apresentar surpresa no final.

O Coritiba foi atropelado pelo líder Adap Galo depois do equívoco da arbitragem ao marcar um pênalti inexistente sobre Adriano – o zagueiro coxa-branca chutou a bola e sequer encostou no atacante maringaense – que resultou no terceiro gol. Foi uma partida intensamente disputada.

O Atlético continua sofrendo gols em bolas aéreas e perdendo jogos nos instantes finais. Ontem, com três expulsões contra duas do Paranavaí, o time B atleticano jogou com bravura, porém entregou o ouro no último minuto e saiu derrotado mais uma vez.

Lição

Deixemos de lado o resultado, pois o que importa é tentar identificar o potencial da nova seleção brasileira e entender os planos do técnico Dunga.

Porém, antes de nos debruçarmos sobre a seleção não custa ressaltar que o resultado foi justo pelo simples fato de Portugal ter feito dois gols, enquanto o time brasileiro não deu um único e escasso tiro contra a meta portuguesa no segundo tempo.

Como teremos a Copa América em junho e o início das Eliminatórias em setembro, seria conveniente que Dunga definisse de uma vez por todas a base do time que, evidentemente, passa por Rogério Ceni, Ronaldinho Gaúcho e Robinho.

É preciso compreender que a seleção não conta mais com laterais de larga tarimba internacional como Cafu e Roberto Carlos, da mesma forma que há muito tempo ficou sem um armador e não pode mais contar com o goleador Ronaldo, o Fenômeno, claramente em escala descendente.

Rivaldo foi o último organizador da meia-cancha e não será com Elano que a seleção harmonizará o meio-de-campo, pois ele é tão ponta-de-lança quanto Kaká.

Sem um sistema de armação competente não adianta nada jogar com dois avantes enfiados, como aconteceu anteontem com Fred e Adriano que não receberam nenhuma bola a feição durante o segundo tempo inteiro.

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