A Adap teve os seus 15 minutos de glória na história do futebol paranaense, ao eliminar o confuso Atlético e o decepcionante Coritiba, mas sentiu o peso das finais e deu adeus às ilusões.
O Paraná foi superior em tudo e passou por cima, impondo o placar de 3 a 0 e praticamente assegurando a conquista do título máximo da temporada.
A supremacia tático-técnica do time de Barbieri foi mais acentuada no primeiro tempo, quando a Adap revelou nervosismo e desentrosamento, cedendo espaços importantes através dos quais os tricolores desenvolveram melhor futebol e construíram a vitória.
Na etapa final houve dois aspectos que contribuíram para um melhor rendimento da brava equipe de Campo Mourão: a opção pelo ataque com jogadas melhor elaboradas e a lesão de Maicosuel, o elemento que vinha desequilibrando as coisas a favor do Paraná.
Mas se a Adap cresceu, foi a vez de Flávio surgir de forma exuberante, praticando intervenções fantásticas e assegurando a superioridade do seu time em campo. Nos contra-ataques, com dois gols de Leonardo, o Paraná conquistou a goleada e consolidou o seu absoluto favoritismo para a partida final.
Se Flávio, Beto, Sandro, Mussamba e Maicosuel constituíram-se mais uma vez nas principais figuras da equipe, desta feita o avante Leonardo firmou-se, definitivamente, como a grande revelação do campeonato. Jogador de excelente porte físico, boa colocação, rápido, exímio cabeceador e chutador implacável, Leonardo deixou forte impressão em suas últimas atuações.
Má arbitragem virou epidemia
Desde o escândalo das arbitragens, com a confissão daquele apitador paulista - que até agora não foi punido exemplarmente pelas leis civis e penais do país -, o setor ficou abalado.
Em vez de recuperar-se, a arbitragem nacional passou a sofrer de verdadeira epidemia, tantos os erros e as confusões que se verificam a cada nova rodada.
Ontem, por exemplo, o clássico decisivo entre São Paulo e Santos foi marcado por graves erros da arbitragem. No lance do pênalti a favor do Santos a falta não existiu; no pênalti sofrido por Aloísio ele não estava impedido e no segundo gol do São Paulo Junior estava impedido e o bandeirinha - mal colocado - não assinalou a infração. Um novo desastre a arbitragem no Morumbi.
A meu ver, os auxiliares têm mais atrapalhado do que ajudado o árbitro central e, estes, entram em campo tão equipados com artefatos eletrônicos que mais parecem policiais.
Por aqui, a arbitragem de Evandro Rogério Roman teria sido perfeita se ele não houvesse anulado um gol legítimo de Leonardo, no primeiro tempo do jogo em Maringá.
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