Em partida muito bem disputada, o Paraná derrotou o Palmeiras e subiu na classificação voltando a figurar entre os primeiros.
Desde o início o Tricolor foi superior em campo, com a presença do experiente Nem oferecendo equilíbrio ao setor defensivo, os alas apoiando bem, Beto comandou as ações no meio-de-campo e Josiel sempre perigoso no setor ofensivo.
Já o Palmeiras manteve-se retraído, procurando o gol apenas em contragolpes.
Em falta magistralmente batida pelo lateral-esquerdo Márcio Careca, o time da Vila Capanema chegou ao gol, que acabou sendo o da vitória.
Na etapa complementar, o jogo ficou mais aberto após o Palmeiras ter perdido um jogador por expulsão (o zagueiro Dininho, por falta violenta) e ter um gol do chileno Valdivia mal anulado pelo bandeirinha.
O Paraná, por sua vez, continuou melhor, mantendo-se seguro na defesa, persistente no ataque, acertou a trave com Joélson; e como sempre Josiel deu muito trabalho à retaguarda paulista.
Triunfo merecido na estréia do técnico curitibano Gílson Kleina.
Horror em Natal
Que esse time do Atlético é limitado todo mundo sabe, mas não precisava exagerar.
Depois da goleada sobre o Juventude a torcida acreditava que a equipe, mesmo com todas as deficiências, conseguiria iniciar campanha de recuperação em cima do fraquíssimo América.
Pois não é que o Atlético conseguiu ser pior do que o América e levou dois gols no primeiro tempo.
Falhas grotescas da zaga será que ainda ninguém percebeu no clube que João Leonardo não está a altura de um time que se pretende grande? ; alas Jancarlos e Edno com futebol de principiantes; meia-cancha recheada de quebradores de bola e um apático Dinei no sistema de armação. Para completar, um ataque inoperante.
O técnico Antônio Lopes foi infeliz na escalação da equipe que só reagiu na etapa final. Um pouco pela melhora do Furacão, já que pior seria impossível; muito pela indigência técnica do adversário que, mesmo assim, saiu vitorioso.
Festa do Coxa
O jogo foi Anderson Lima. Claro, o Coritiba virou espetacularmente o placar, goleou o Barueri e pulou para a vice-liderança da Segunda Divisão, mas o nome da tarde foi mesmo Anderson Lima.
Desde o jogo em Belém, frente ao Remo, venho repetindo que o técnico René Simões foi feliz na mudança de função do experiente jogador: saiu da lateral direita e passou a compor o sistema de defesa, um pouco como terceiro zagueiro e um pouco como primeiro volante.
Tarimbado, habilidoso e mortal nos tiros livres diretos Anderson Lima fez o prodígio de marcar três gols de falta. Mas só dois valeram, já que no primeiro a arbitragem errou feio.
No final, jogada de craque de Marlos e o gol de Túlio fechando a goleada na festiva jornada coxa-branca.
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