Mesmo maltratado nos últimos anos pelos organizadores e participantes o Paranaense contém muitas histórias. Ao dar uma olhada na tabela de jogos da primeira rodada com o atual campeão, o Atlético, jogando em Paranaguá logo recordei uma curiosidade histórica: o Furacão sagrou-se duas vezes campeão jogando no litoral.
Em 1958 ao vencer o Rio Branco por 4 a 3, no Estádio Nelson Medrado Dias, na mesma Estradinha em que jogará domingo e, depois de 12 anos sem título, ao vencer o Seleto por 4 a 1, no estádio Orlando Mattos.
O amistoso com o Peñarol serviu para a inflamada torcida atleticana matar a saudade da Arena e conhecer alguns dos novos jogadores. O teste, porém, foi abaixo do esperado tendo em vista o rendimento técnico da maioria, os gols perdidos e o excesso de violência em campo.
Tudo compreensível no início de temporada, só que Paulo Autuori tem pouco tempo para definir o time e moldá-lo dentro do decantado “espírito de Libertadores”. Na próxima quarta-feira o bicho vai pegar com o Millonarios, da Colômbia.
Rodada
Com os representantes de duas cidades importantes na geografia do futebol paranaense fora da Série A, Maringá e Ponta Grossa, a largada assinala a estreia do Coritiba em Cianorte.
O Cianorte retorna à principal vitrine e recepciona o Coxa com o maior respeito, afinal, Carpegiani teve tempo mais do que suficiente para promover testes e avaliações no conforto de Foz do Iguaçu.
Ele tem razão ao reclamar da ausência de melhores opções nas alas e de ainda não poder escalar o time completo nas primeiras rodadas do campeonato.
O Paraná, que largou bem na Primeira Liga vencendo o Avaí com atuação convincente, receberá o Foz na Vila Capanema. É impressionante a tenacidade paranista para reinventar-se a cada novo ano. Agora sob a direção do novato Wagner Lopes e jovem elenco.
O Londrina enfrentará o Prudentópolis, que também subiu da Série B, embalado pelo triunfo em Florianópolis na sua estréia em 2017.
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Efabulativo: Campeonato Paranaense de 1966, Primavera e Atlético no Estádio João Loprete Frega, no Taboão, ao lado do bar do Vitor. Adão Plínio da Silva – o Nego Adão – ex-jogador do Coritiba e do Botafogo, inteligente e tremendo gozador comandaria o Furacão pela primeira vez. Como repórter, fui ao vestiário do visitante para entrevistar o novo técnico rubro-negro:
– Alô Willy Gonser, estou ao lado de Adão Plínio da Silva que vai estrear daqui a pouco. Confiante “seo” Adão?
– Escuta aqui ô Carneirinho, quem estreia é circo. Eu sou o Papai Adão, o King Kong dos técnicos paranaenses, e vou pras cabeças neste campeonato!
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