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O Atlético despediu-se da Libertadores ao ser derrotado pelo The Strongest em partida na qual não conseguiu se impor, mesmo tendo pela frente um adversário tecnicamente singelo.

O Furacão parou nos Andes porque não mostrou capacidade técnica para dominar o meio de campo e explorar os seus perigosos atacantes, se bem que Éderson teve atuação apagada e foi bem substituído no começo do segundo tempo. Marcelo e Adriano arquitetaram a jogada do único gol atleticano, enquanto Manoel fez contra de forma inexplicável, já que Cléberson estava de frente para a bola, e o goleiro Weverton, que praticou defesas portentosas na etapa inicial, saiu mal da meta facilitando a marcação do gol da justa vitória boliviana.

O técnico Miguel Ángel Portugal fez o que podia fazer diante dos exíguos recursos técnicos da defesa, onde Cléberson continua jogando com insegurança e falhando em demasia, e, principalmente, do meio de campo, que simplesmente não conseguiu organizar os procedimentos para tentar municiar com um mínimo de competência o setor ofensivo. As substituições foram corretas dentro das limitações do grupo de jogadores colocado à disposição do treinador espanhol, que fica na berlinda até a estreia no Brasileiro.

Sob nova direção

Repetindo os mesmos equívocos que lamentavelmente caracterizam o nosso futebol em termos de planejamento – uma das palavras mais usadas e mais desmoralizadas no país ultimamente –, Coritiba e Paraná passaram uma borracha nos três primeiros meses do ano e recomeçam tudo sob nova direção.

Ricardo Drubscky foi apresentado como novo treinador do Paraná, tomou conhecimento de todos os dramas financeiros que há anos azucrinam a vida do clube, fez um discurso conciliador que soou como música nos ouvidos dos dirigentes e iniciou o trabalho com um elenco tecnicamente limitado.

O primeiro desafio será sustentar a vantagem sobre o São Bernardo, pela Copa do Brasil, pois se empatar sem gols estará classificado. Depois vem a Série B e a árdua batalha pelo retorno à elite.

Celso Roth respondeu a diversas indagações dos repórteres e mesmo a algumas curiosidades dos torcedores, por meio do site oficial do clube. Bem ao seu estilo, foi para o campo e tratou de conhecer o grupo, que estará mais encorpado com os retornos de Moacir, Leandro Almeida e Germano. Zé Love é o maior enigma, já que veio para substituir Deivid e até agora passou mais tempo no departamento médico do que no campo.

Antes da estreia no principal campeonato, Roth terá a oportunidade de comandar a equipe frente ao Cene-MS pela Copa do Brasil e sabe que as cobranças virão a curto prazo, um pouco pelo custo elevado da nova comissão técnica e muito pela expectativa provocada pela sua contratação.

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