Ou o Coritiba começa a reagir ou vai acabar perdendo a hora e, conseqüentemente, a chance de retornar à Primeira Divisão.

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E olhem que esse campeonato anda longe de ser difícil.

Primeiro, pelo fato de subirem 4 clubes – 20% dos participantes –; segundo, porque a maioria dos times tem revelado pobreza técnica franciscana e, finalmente, com um pouco de competência e trabalho profissional o Atlético Mineiro mostrou como que se deve comportar, verdadeiramente, um clube grande e com ambições de recuperar o terreno perdido.

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Até aqui o Coxa tem ficado no meio do caminho: não é melhor nem pior do que aqueles que disputam as 4 vagas, não tem a maior e muito menos a menor média de público e, finalmente, tem patinado nos próprios equívocos. Dentro e fora de campo.

O Vila Nova joga apenas contra o rebaixamento, portanto é mais um adversário fraco que, teoricamente, deveria ser ultrapassado pelo Coritiba. Vamos conferir.

A Vadão com carinho

A torcida atleticana deve render homenagens ao técnico Vadão e agradecê-lo por ter conseguido colocar ordem na casa.

Até a sua chegada o futebol do Atlético estava um verdadeiro o caos, com impressionante entra-e-sai de jogadores, Givanildo um técnico apático e o caso Dagoberto atormentando a todos.

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Nesta temporada a diretoria foi infeliz na escolha dos primeiros técnicos e voltou a contratar em excesso, mas acertou na mosca ao optar pelo experiente Vadão e pelo afastamento de Dagoberto.

A Copa Sul-Americana acabou se revelando a tábua de salvação do time que, depois de eliminar o Paraná e o River Plate, ganhou confiança, recuperou a auto-estima e varreu o Nacional. De quebra, melhorou o rendimento no Brasileiro a ponto de virar a partida em Fortaleza e de poder entrar embalado, amanhã, no clássico com o Paraná.

O Furacão de hoje não se assemelha em nada ao time descosido de alguns meses atrás.

Clássico psicológico

Após a surpreendente derrota para o Flamengo, quando quebrou o encanto da nova Vila Capanema, o Paraná terá um clássico, digamos, psicológico.

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Sim, porque foi batido duas vezes consecutivas pelo Atlético na Copa Sul-Americana, jamais venceu o rival na Arena e tem a necessidade de ganhar, agora, para manter a vantagem sobre o Vasco na corrida por uma vaga na Taça Libertadores da América.

Claro que, tecnicamente, a equipe paranista reúne possibilidades de jogar pela conquista dos 3 pontos e, mais do que isso, impor a sua condição de detentor da quinta melhor campanha do campeonato.

O psicológico fica por conta da projeção: derrota, risco de perder a rota da classificação; vitória, recomposição de planos.