Do fracasso na Copa América à liderança nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, a seleção brasileira voltou a despertar interesse.
Mérito do técnico Tite que soube escolher os jogadores, montar o time, elaborar o desenho tático e injetar confiança para a virada.
Porém, alguns ainda não perceberam que nas suas opções Tite está moldando a seleção para chegar fortalecida na Rússia em 2018. A medalha de ouro na Olimpíadas mudou o astral, mas há longo caminho a ser percorrido.
Os elogios fazem parte do leque de reconhecimentos, mas sem exageros e com os pés fincados no chão. O nível das seleções na Copa do Mundo é bem mais elevado do que os adversários continentais.
A mudança dos zagueiros e o ajuste nos posicionamentos defensivos ajudaram a aumentar a segurança do time. Do meio para frente, ele fez escolhas pessoais mescladas a jovens valores que se destacam nos clubes em que jogam. Um aspecto importante foi libertar-se da dependência de Neymar, até então a única joia da coroa brasileira.
Agora contamos com Gabriel Jesus, a maior das últimas revelações, amadurecendo rapidamente e demonstrando ser candidato a fora de série.
Passo a passo, Tite está recuperando para a seleção sua imagem, prestígio e credibilidade.
***
EFABULATIVO: O famoso goleiro Manga foi contratado para defender o Coritiba no Campeonato Paranaense de 1978 e causou furor logo que estreou.
Tendo goleado o Iguaçu por 3 a 0 e empatado com o Colorado sem gols nas primeiras rodadas, o Coxa enfrentaria o Atlético no domingo. Resolvi fazer uma promoção diferente para motivar as torcidas no Atletiba: um rádio Bosch Blaupunkt das lojas HM para quem marcasse o primeiro gol em Manga. Se os atleticanos não conseguissem, o presente seria do goleiro coxa-branca.
As chamadas foram ao ar e a grande audiência da Rádio Clube – a velha Bedois, ajudaram a mexer com os torcedores.
Entretanto, não levei em conta que haveria rodada no meio da semana, mas apostei que o Rio Branco não marcaria gol no Alto da Glória. Pois não há de ver que o time de Paranaguá venceu por 1 a 0 e acabou o encanto de Manga.
Na quinta feira mandei suspender a promoção.
No clássico, o Coritiba venceu por 1 a 0 e, para minha surpresa, segunda feira, pouco antes do programa esportivo da tarde, apareceu no estúdio da emissora o goleiro acompanhado pelo repórter Paulo Mosimann. Foguetinho disse que não teve jeito de convencê-lo.
Tentei argumentar, mas aquele gigante com quase todos os dedos das mãos tortos, abriu os braços e berrou: “Sou o Manguinha fenômeno, não levei gol no Atletiba e vim buscar o rádio para colocar no meu carro”. Levou na hora.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode