A diretoria do Atlético receberá o reconhecimento eterno por ter construído um autêntico templo do futebol na velha Baixada, mas terá de explicar a infelicidade nas escolhas dos últimos treinadores. Os garotos revelados nas categorias de base vinham se constituindo na grande novidade, porém, com o esquema de jogo adotado pelo ex-técnico Doriva, o time decaiu tecnicamente e o que se viu, ontem, foi uma pelada no Templo da Baixada.

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Jogadores que chegaram a empolgar como Sueliton, Natanael, Otávio, Marcos Guilherme e Marcelo caíram verticalmente de produção igualando-se aos outros que são reconhecidamente medianos. Sem esquecer, é claro, do inexplicável sacrifício do artilheiro Douglas Coutinho. Jogando mal desse jeito, com a presença da flamejante torcida atleticana seria enorme a pressão sobre o ex-treinador e ainda pode ser sobre os jogadores.

O empate sem gols com o fraco Bahia foi um resultado amargo para os torcedores do Furacão que, a partir da próxima semana, finalmente terão acesso ao belo estádio na esperança de contar o quanto antes também com um belo time.

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Troca de guarda

Desfalcado de Alex e Germano, o Coritiba voltou a jogar mal e a perder, o que custou o cargo de Celso Roth, trocado por Marquinhos Santos.

Demonstração da incoerência. Não pelo retorno de Marquinhos, mas pela sua intempestiva saída e o alto custo representado pela rotatividade dos seus sucessores até a conclusão de que ele pode ser mesmo a melhor solução.

Voltemos ao jogo do Coritiba. Vida dura no segundo tempo, com um a menos e a maioria dos jogadores mostrando suas conhecidas limitações técnicas, porém atuando com disposição incomum pelo fato de a cabeça do treinador Ricardo Gareca estar a prêmio e o Palmeiras viver a semana do centenário de fundação.

Marquinhos Santos não tem tempo para proselitismos e, agora, pela Copa do Brasil, o Coxa enfrentará o Flamengo, um dos seus mais recentes algozes.

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Alívio

O dinheiro apareceu no bolso dos jogadores, a torcida compareceu na Vila Capanema e o Paraná correspondeu vencendo o Bragantino. Mas não foi fácil. A equipe paulista mostrou qualidades – outro dia eliminou o São Paulo pela Copa do Brasil – e por pouco não estragou a festa da torcida tricolor, que apoiou o tempo inteiro, mesmo quando o Bragantino esteve melhor.

A vitória foi um alívio porque distanciou o Paraná três pontos do primeiro rival na zona de rebaixamento.

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