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Palavra em voga no futebol brasileiro, planejamento é exatamente o que falta à maioria dos clubes.

Trata-se, em tese, da elaboração de um plano para programar as atividades. Ou, simplesmente traçar a organização prévia da temporada seguinte.

Pois bem. Outro dia, o coordenador do Atlético, professor Antonio Carlos Gomes referiu-se a organização do clube, a estrutura do CT do Caju e ao planejamento perfeito para explicar o sucesso da equipe nos jogos finais das temporadas. Fiquei intrigado, afinal porque o Atlético não aproveita todo esse potencial para fazer sucesso desde o primeiro mês de atividade no ano?

Com isso, o time poderia ter sido campeão diversas vezes ao contrário do minguado título estadual de 2005, sua única conquista nos últimos cinco anos. Além do Estadual, ele poderia ter brilhado nas edições da Copa do Brasil e ter entrado no Campeonato Brasileiro com o mesmo ritmo que está saindo.

Estou de acordo com a necessidade de planejar, mas com o elenco enxuto e com o objetivo de conquistar os títulos que fazem a alegria do torcedor.

Temperatura máxima

O desmembramento da próxima rodada para atender aos interesses da televisão faz parte do contrato firmado pelo Clube dos 13 com a Rede Globo. Esportivamente, porém, causou mal estar entre os clubes, especialmente aqueles que lutam contra o rebaixamento.

A meu juízo não existe diferença em jogar em data ou horário diferente do concorrente direto. Todos sabem que precisam vencer, pois qualquer outro resultado pode significar a degola. No caso específico do Paraná, que é o que nos interessa, ele deve ter consciência de que só conseguirá se salvar vencendo as duas partidas. Depois vai ver o que aconteceu com Goiás e Corinthians que estão na mesma barca.

Se ganhar do Santos, o Paraná jogará uma bomba-relógio no colo dos seus adversários diretos na briga contra a degola.

Octocampeão

Se o Flamengo está praticamente com o seu pentacampeonato confirmado, mesmo tendo se negado a decidir o título com o Sport, que pertencia ao outro grupo do campeonato de 1987, parece justa reivindicação do Santos: o título de octocampeão brasileiro.

Como seis vezes campeão da Taça Brasil, que era o único torneio nacional disputado antes da entronização do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, da Taça de Prata e, finalmente, o Campeonato Brasileiro a partir de 1971, ele somaria os dois títulos brasileiros e fecharia como octo.

Na era Pelé o Santos dominou amplamente o cenário, conquistando uma dúzia de títulos paulistas e as seis taças Brasil que davam acesso a Taça Libertadores da América, Recopa, etc. O Palmeiras, nesta esteira, é outro que vai emplacar o penta ou o hexacampeonato.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

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