A torcida coxa-branca ainda sonha com uma vaga na Libertadores no ano do centenário do clube.
Não está fácil. Jamais foi fácil diante da capacidade de investimentos entre o Coritiba e os seus mais diretos concorrentes. É importante lembrar que o futebol paranaense teve lampejos no começo do novo século, quando o Atlético sagrou-se campeão brasileiro, mas, ultimamente, veio perdendo terreno e anda distante do eixão do futebol.
Não temos, por exemplo, nenhum jogador que receba cem mil reais por mês, coisa corriqueira nos clubes do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. A isto se dá o nome de poder econômico.
Mas voltemos ao Coxa e ao sonho que poderá se tornar realidade a partir de amanhã.
Se vencer o Internacional, um de seus concorrentes, o Coritiba dará passo decisivo, e conta para isso com o poder de fogo do ataque formado por Keirrison e Ariel Nahuelpan.
O argentino passou a ser, como se dizia antigamente, a coqueluche da torcida. Ele jogou bem o clássico e marcou o gol de empate com o Atlético. Foi o que bastou para cair no gosto de todos.
Trata-se de um jogador de porte avantajado, que serve bem aos companheiros, ágil pela elevada estatura e com capacidade de finalização. Mas é recomendável observá-lo por mais alguns jogos para a emissão de um juízo de valor.
Hora da verdade
Demorou, mas chegou a hora da verdade para muitos times que disputam o Campeonato Brasileiro.
Quem viu a quantidade de gols desperdiçada pelo Fluminense em seu doloroso empate com o Goiás, anteontem, no Maracanã, deve ter percebido o que sofrem os torcedores dos outros times seriamente ameaçados pelo rebaixamento. Nem o velho e bom Washington tem conseguido diminuir o drama tricolor.
Quem tem um artilheiro que acerte o gol, como Kléber Pereira do Santos, por exemplo, ainda nutre fundadas esperanças de escapar. Imaginem o desânimo de quem acredita contar com três artilheiros, como Edmundo, Leandro Amaral e Alan Kardec, no Vasco.
E quem não possui um goleador, como é que fica?
Quem tem acompanhado o suplício do Atlético nesta temporada deve ter aprendido boas lições. Marcelo Ramos deu conta do recado enquanto foi alimentado pelo vibrante Claiton e o operoso Ferreira. Sem eles, o seu futebol desapareceu até não dar mais para segurar. As tentativas na busca de reforços e, sobretudo, de um atacante goleador foram frustrantes, daí a péssima campanha do time.
Ferreira retornou, mas anda se arrastando em campo, tanto quanto Danilo, Alan Bahia e a batelada de veteranos que entram e saem ao sabor do vento, jogando uma partida e passando mais um mês no departamento médico. Rafael Moura, candidato a ídolo, é o maior crítico dos que andam jogando mal.
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