Em tempos de Olimpíada no Brasil não custa recordar que a Guerra de Troia começou numa festa do Olimpo.
Éris, a deusa da discórdia, naturalmente não tinha sido convidada. Então, resolveu acabar com a alegria reinante e entregou anonimamente aos olímpicos uma linda maçã, toda de ouro, com a inscrição “Para a mais bela”.
Nenhum dos deuses quis se meter a juiz na confusão criada, inclusive o rei do Olimpo, Zeus.
A arbitragem, que tradicionalmente se constitui no pomo da discórdia de muitas partidas de futebol, promete criar grandes polêmicas com as mudanças introduzidas nas regras do jogo.
Nem clubes, nem jogadores, nem torcedores e talvez diversos repórteres conhecem plenamente as novidades. Mesmo porque a CBF convidou todos os representantes da Série A e B e poucos se interessaram no assunto.
As novas determinações estão valendo desde a primeira rodada e têm tudo para esquentar a chapa do campeonato.
De acordo com o IFAB – International Football Association Board –, órgão que regulamenta as leis oficiais do futebol mundial, as principais atualizações introduzidas nas regras de arbitragem que já estão em vigor merecem muita atenção.
Por exemplo, acabou a “paradinha” na cobrança do pênalti. Ela será punida com cartão amarelo, a cobrança será cancelada e a equipe adversária terá um tiro livre indireto para executar.
Nem toda falta em lance de clara oportunidade de gol deve ser punida com cartão vermelho. Ele está mantido para casos de mão na bola, segurar, empurrar e quando não há tentativa de o defensor chegar à bola.
Após o apito inicial do árbitro o jogador não precisa mais tocar a bola para frente: ele pode optar por chutar em qualquer direção na saída de bola.
Como muitas outras coisas sofreram modificação é provável que os participantes dos jogos provoquem desentendimentos com os apitadores que, por sua vez, terão de mostrar que entenderam, efetivamente, o espírito das novidades introduzidas pela FIFA.
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EFABULATIVO: Com a morte de Zé Roberto, ídolo da dupla Atletiba, foi-se o último dos boêmios dos tempos românticos do futebol. Craque com largos recursos técnicos que, lamentavelmente, não conseguiu levar a carreira a sério.
Na sua geração o mais famoso baladeiro foi o irlandês George Best, ídolo do Manchester United. Aproveitando o significado do seu sobrenome em inglês – o melhor –, seus conterrâneos criaram o seguinte ditado: “Maradona good; Pelé better; George Best.
No fim da vida, um jornalista quis saber como ele empregou o dinheiro que ganhou com o futebol. “Gastei muito dinheiro com bebidas, mulheres e carros”, disse Best. “O resto, eu desperdicei.”
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