As divisões de base dos nossos principais clubes apresentaram resultados pouco animadores. Primeiro porque, invariavelmente, nossos representantes fracassam na Copa São Paulo de Juniores; segundo, porque, apesar de algumas conquistas do Atlético em torneios realizados em Belo Horizonte, Dallas, etc., foi modesto o saldo de jovens valores.
Pelas ótimas instalações dos centros de treinamentos, pelo volume de jogadores em formação e pelo investimento de Coritiba, Atlético e Paraná, sinceramente, o futebol paranaense deveria apresentar maior quantidade de revelações a cada nova temporada.
Por isso esses clubes continuam sendo obrigados a procurar reforços em outros centros, numa rotatividade impressionante de jogadores sem que os resultados no campo sejam satisfatórios.
A exceção foi o Coritiba que, pelo menos, nos brindou com o zagueiro Henrique e os atacantes Anderson Gomes e Keirrisson.
Pelas campanhas do trio, apenas os jovens chamaram atenção no Coxa, inclusive o lateral Ricardinho, que foi cedido por empréstimo ao Galo mineiro. Pode anotar no seu caderninho: Ricardinho vai estourar no Mineirão. Trata-se de um lateral moderno, bom jogador no apoio e que foi incompreendido em muitos momentos deste novo sofrido ano para a torcida coxa-branca.
No Atlético, poucos foram aqueles que brilharam, já que o sistema defensivo falhou demais na bolas aéreas e os cruzamentos adversários que eram meio-gol transformaram-se em gols mesmo. A meia-cancha também foi ponto negativo no time, com jogadores lentos e que erraram passes em excesso, merecendo louvor apenas o colombiano Ferreira, ainda assim com ressalvas, pois em diversas partidas ele esteve sonolento e com discreta participação.
O goleiro Cléber apareceu com regularidade, apesar de algumas saídas da meta em falso; Marcos Aurélio foi a revelação e Pedro Oldoni, mesmo fazendo gols, foi muito mal aproveitado por Vadão.
No Paraná, sim, houve diversos destaques, a começar pelo goleiro Flávio, um dos melhores do campeonato e responsável em boa parte pelo sucesso da equipe. A zaga esteve em nível elevado, aparecendo Gustavo com realce e Eltinho como revelação. No meio-de-campo, Pierre foi o melhor enquanto os atacantes Sandro, Cristiano e Leonardo apresentaram futebol de primeira. Quem ficou devendo foi Maicosuel, que largou bem, mas não confirmou a forma durante o returno do campeonato.
De uma coisa todos parecem não ter dúvida: a contratação de veteranos foi mesmo um tiro n água. Nenhum deles proporcionou o retorno esperado, tendo em vista a perda de ritmo e a pouca participação nos momentos mais agudos dos jogos disputados em alta velocidade.
O veterano para jogar, hoje em dia, precisa ser excepcional, técnica e fisicamente. Coisa rara no mercado.
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