Mesmo que não tenham recebido os 30 dias de pré-temporada, comum no calendário europeu, houve evolução no futebol brasileiro.
São apenas 15 dias, mas razoáveis, diante da sobrevivência dos campeonatos estaduais coisa que não existe em outros países superpostos à Copa do Brasil, vindo seguindo-se o Campeonato Brasileiro e as competições internacionais.
Quem possui mais estrutura, como Atlético, Cruzeiro, São Paulo e Galo aproveitam melhor o tempo já que não precisam deslocar o elenco para estâncias, hotéis e outros locais.
No futebol paranaense a coisa melhorou, pois até bem pouco nem se falava em centro de treinamentos.
Lembro-me da época que o Atlético emprestava os campos do Monte Ibérico, do Trieste ou da Vidraçaria Cometa para realizar o período de recondicionamento dos jogadores no início da temporada; o Coritiba fazia a preparação no campo do Curtume Curitiba; e o Paraná no campo da Antarctica.
O tempo passou e as coisas melhoraram, tanto que até o J.Malucelli, atual Corinthians Paranaense, conta com estádio próprio.
O Atlético possui admirável infraestrutura no CT do Caju, ao ponto de a seleção brasileira escolher o local para a última fase de preparação antes de embarcar para a África do Sul, onde disputará a Copa do Mundo.
Além dos excelentes gramados, o CT do Caju possui piscina, área de lazer, hotel e restaurante cinco estrelas, heliporto, enfim, um recanto completo que orgulha a instituição.
Mas o forte mesmo e que foi decisivo para que Dunga ficasse com o local para a arrancada do hexa é o moderno departamento médico. Reorganizado pelo médico Edílson Thiele e conhecido como Cecap ele é patrocinado por parceiros, hospitais e empresas ligadas ao ramo da medicina esportiva, com custo zero para o clube.
Em abril, o Atlético recepcionará os principais médicos do futebol brasileiro, sendo o primeiro encontro fora da Granja Comari com a chancela da CBF.
Com tantas melhorias, os torcedores contam com boas performances das equipes logo na largada do ano com a abertura do Campeonato Paranaense.
EFABULATIVO: Temporada de verão, praias cheias, mas a bola começou a rolar com o início do campeonato estadual.
Descansando em Guaratuba e desfilando a sua nova motocicleta, o então árbitro Eraldo Palmerini recebeu telefonema da Federação informando que estava escalado para apitar Pinheiros e Colorado.
Tentou livrar-se, mas não teve jeito e subiu a serra, estacionou a moto em frente ao vestiário, trocou de roupa e foi para o jogo.
Ninguém queria nada com a bola debaixo do sol escaldante até que Palmerini aproveitou um escanteio, no final do primeiro tempo, e avisou o goleiro Toinho e o lateral Dionísio:
Vocês estragaram o meu fim de semana e vão ter de correr, senão começo a expulsar todo mundo.
Foi um jogão no segundo tempo e terminou empatado por 2 a 2.
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