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Foram movimentadas as duas últimas sessões do TJD – Tribunal de Justiça Desportiva – que andava longe dos holofotes da mídia. Na primeira, o Londrina foi exemplarmente castigado, estendendo-se as penas para dirigentes e jogadores; na segunda, em menor grau, o punido foi o Paraná.

Acontece que tanto Londrina quanto Paraná foram prejudicados por interpretações equivocadas dos árbitros nos jogos que motivaram os incidentes denunciados nos dois processos. Dirigentes e jogadores londrinenses insurgiram-se contra o trio de arbitragem na derrota para o Coritiba na partida que decidiu o 1.º turno; dirigentes e membros da comissão técnica paranistas protestaram contra o trio de arbitragem no empate com o J. Malucelli na 8.ª rodada do 1.º turno.

Nas duas partidas houve grandes dúvidas quanto às decisões tomadas pelos apitadores que, entretanto, não foram nem julgados e muito menos punidos na mesma medida pelos órgãos competentes da Federação Paranaense de Futebol. Apenas afastados, indicando que logo, logo voltarão a cometer equívocos e a proporcionar prejuízo técnico as equipes.

Se a primeira parte do campeonato chegou a ser modorrenta diante da fragilidade técnica da maioria das equipes, apenas agitadas pelo tumultuado jogo entre Londrina e Coritiba no Estádio do Café, é inegável a motivação do returno com três concorrentes disputando o titulo e quatro lutando bravamente contra o rebaixamento.

De baixo para cima, Nacional – praticamente eliminado –, Cianorte, Rio Branco e Paranavaí estão no rebolo. Surpreende a má campanha do Cianorte, que nas últimas temporadas cumpriu campanhas eficientes. A débâcle do Coritiba, confirmando que a equipe apenas conseguiu tirar proveito do período de arrumação da maioria dos times no turno, aponta que muita coisa precisa ser feita para colocá-lo em condições de atender as inúmeras promessas feitas pela diretoria aos torcedores nos diversos eventos que marcaram o início do ano alviverde.

J. Malucelli, Atlético e Londrina disputam o direito de decidir o título com o Coxa, destacando-se a boa performance do Londrina, a regularidade do time do Joel e a surpreendente recuperação do sub-23 atleticano.

Aliás, a pontuação do Furacão, com a sua formação de jovens, serve como demonstração inequívoca da fragilidade técnica do campeonato estadual em andamento, ao mesmo tempo em que propicia ao clube a revelação de alguns jogadores com futuro promissor, como Hernani e Douglas Coutinho.

Amanhã, no encontro entre Atlético e Londrina, saberemos qual deles ganhará mais força para as rodadas finais. Lembrando que o empate pode significar resultado satisfatório para o Tubarão que se manteria na liderança isolada e com maior numero de pontos geral para decidir o título em casa.

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