Todo os exames promovidos antes da realização do primeiro Atletiba decisivo, fundamentaram-se no que as equipes mostraram nas fases anteriores do campeonato e em suas experiências pela Copa do Brasil.
Não havia outra forma de avaliar as semelhanças e diferenças entre Atlético e Coritiba até que se enfrentassem na Baixada.
Para chegar à final, os caminhos percorridos pelo Atlético foram mais tortuosos, pois encontrou pela frente as duas melhores equipes do turno de classificação: Londrina e Paraná. Passou com dificuldades, mas saiu fortalecido para encarar o embalado Coritiba.
Embalado pelos números obtidos diante de adversários de menor envergadura técnica, mas premiado pela sua melhor campanha.
Os números indicavam que o Coxa chegava às finais melhor coordenado. Porém, no futebol cabe o pensamento cravado pelo filosofo inglês Bertrand Russel: “a matemática é a única ciência em que alguém nunca sabe o que o outro está dizendo, nem se o que está dizendo é verdade”.
Após a goleada de 3 a 0, os números favorecem os sonhos de conquista dos atleticanos e conspiram contra os planos alviverdes.
Além da vantagem adquirida, os atleticanos realizaram uma apresentação impecável que arrancou elogios de todos os cantos. Aproximou-se da alegria que tomou conta dos leitores desta “Gazeta” com o comemorado retorno do cartunista Tiago Recchia. Mais cores e bom humor em nossas páginas.
Alguns detalhes não devem passar despercebidos. Como, por exemplo, o fato de os dois times terem jogado desfalcados de personagens ilustres: Otávio, Vinícius e André Lima de um lado; Ceará, Juan e Dudu, do outro.
Por isso e tudo mais que só o arrebatador jogo de futebol pode proporcionar, preparem-se para outra partida domingo. Ficou muito difícil tirar o título do Furacão, é verdade, mas que o Coxa tentará de todas as formas atrapalhar a festa rubro-negra, também é verdade.
Paulo Autuori terá a missão de manter o moral do elenco elevado, de manter a composição tática e técnica adquirida. Mas, sobretudo, mostrar experiência e sabedoria para suportar a carga adversária sem a tentação de procurar administrar a vantagem renunciando à marcação do gol que fará toda a diferença.
Gilson Kleina tentará recompor a equipe que, sem Juan na articulação da meia-cancha e com a saída do zagueiro Luccas Claro perdeu a sua força, todo o ímpeto.
No segundo tempo, o Coritiba deixou de ser time grande, virou time pequeno, acuado na defesa.
Jogando no Alto da Glória, empurrado por sua apaixonada torcida e com a necessidade de reverter a desvantagem no placar da decisão, todos esperam uma atuação compacta e com mais objetividade.
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