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A metade das seleções estreou nos primeiros três dias e a impressão deixada foi bem razoável. As primeiras apresentações não chegaram a ser completamente decepcionantes.

Os ingleses podem lamentar o frango do goleiro Green, que se apressou em botar a culpa na conta da bola Jabulani, mas a verdade é que os americanos jogaram direitinho e por muito pouco não soltaram a primeira zebra em campos africanos.

Esperava-se atuação superior da Inglaterra, não só por ser dirigida pelo experiente Fabio Capello, mas por contar com jogadores do nível técnico de Terry, Cole, Lampard, Gerrard e Rooney.

Com participação ativa do futebol refinado de Messi e um teatral Maradona à beira do campo, a Argentina mostrou suas credenciais como candidata ao título.

Trata-se de um time muito bom do meio para frente, liderado pelo veterano Verón, que não resistiu ao ritmo dos 90 minutos, contando com grande diversidade de talentos e estilos no ataque. Em compensação, a defesa deixou Maradona com a barba arrepiada, especialmente o setor direito, com os fracos Gutierrez e Demichelis. Com o detalhe de que Samuel, tido como paredão argentino, também andou claudicando. É por ali o mapa para baixar a bola dos gringos.

Messi, apesar de não ter marcado gol, encantou pela habilidade e praticidade com que jogou. Baixinho, da mesma estatura técnica de outros gênios do passado, como o gordinho Puskás, o driblador Rivelino e o lépido Maradona, mas com repertório digno de todos eles, Messi é a maior promessa de craque nesta Copa.

Ontem, o segundo maior frango até agora, no despretensioso chute de Koren que o goleiro argelino Chaouchi aceitou na vitória da Eslovênia.

Mais tarde, a primeira goleada do torneio por intermédio da Alemanha que, para os desatentos que não conhecem futebol, era carta fora do baralho.

Com uma equipe jovem e ambiciosa, a Alemanha meteu 4 a 0 na Austrália, exatamente como o Brasil deve fazer, amanhã, diante da incipiente Coreia do Norte. Time tradicional e favorito não pode dar moleza para principiante.

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