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O torcedor, que paga e sofre com o seu time de coração, é a grande vítima no futebol brasileiro.

Ele é iludido de todas as formas, a começar pelas promessas vazias feitas a todo momento, dependendo apenas do caso ou das circunstâncias.

Parece que ninguém trata o futebol brasileiro com a seriedade que ele merece e, sobretudo, com o respeito que o modesto, fiel e sincero torcedor merece.

Vejam só o caso de Dunga no comando técnico da seleção. Todo mundo sabe que ele não está preparado para o cargo, que é fraco para dirigir um time com as responsabilidades da seleção pentacampeã mundial e está sofrendo lento e agônico processo de fritura na mídia. Mas continua lá, prestigiado pela CBF e ganhando sobrevida a cada nova vitória, para ser chamado de burro e outras coisas no tropeço seguinte.

Se o futebol fosse tratado como devia, Dunga jamais teria sido convidado para dirigir a seleção brasileira, pois nunca foi técnico de futebol na vida. Mais grave é o fato de muitos saberem de suas limitações e reconhecerem a trajetória irregular nas eliminatórias, mas, mesmo assim, seguem acreditando no projeto de risco da seleção com Dunga e seus convocados.

Estou em dúvida quanto ao futuro da seleção e, principalmente, se ela estará preparada para ganhar o hexacampeonato na África do Sul.

Consórcio

Enquanto por aqui o Pinheirão continua abandonado e o nossos três principais clubes quebram a cabeça com os seus estádios, os cariocas anunciam uma jogada de mestre para transformar o Maracanã em um dos mais modernos do planeta para a Copa de 2014.

O Flamengo, o Fluminense e a CBF estão fechando um acordo com a ISG – International Stadia Group –, braço do conglomerado inglês responsável pela reconstrução do estádio de Wembley.

Com novas instalações, lojas, restaurantes, etc., o novo Maracanã abrigará todos os jogos da dupla Fla-Flu e 50% das apresentações da seleção brasileira no país.

Representa muito, já que nas 325 partidas disputadas na gestão de Ricardo Teixeira, apenas 11 foram realizadas no velho e aconchegante Maraca.

Choque de realidade

Enquanto o Atlético se agarra até em fio desencapado para tentar fugir do rebaixamento, o Coritiba mantém o discurso de que conquistará uma vaga na Libertadores.

É bom a dupla receber um choque de realidade para não decepcionar os seus fiéis torcedores.

No caso do Coxa, ele tem seis clubes na sua frente e se encontra sete pontos atrás do São Paulo, o último do G-4. Portanto, o seu rendimento terá de ser excepcional e, é claro, as combinações de resultados também.

Quanto ao Atlético, quando Geninho puder formar um time e definir um esquema de jogo, talvez consiga vencer para somar os pontos necessários. Resta saber quando é que isso vai acontecer.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

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