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As torcidas lamentam a troca de acusações entre os presidentes da dupla Atletiba e, piedosamente, apenas ironizam o desprezível incidente mantendo a concentração nos jogos decisivos desta noite.

Inicialmente, o Atlético tentará reverter a vantagem do Palmeiras. Este é apenas um dos segredos que fazem o sucesso da Copa do Brasil, cujo formato encanta mais do que os arrastados campeonatos por pontos corridos. Cada vez mais, em qualquer país, os eternos favoritos vão ganhar os títulos, pois o poder econômico faz a diferença.

Na fórmula mata-mata tudo é possível, até mesmo uma equipe mediana como o Chelsea tornar-se campeã da Champions League. Por mais que se reconheça o talento de alguns jogadores, o Chelsea virou um campeão improvável.

Voltemos à vaca fria: o Atlético tentará reverter o trunfo do Palmeiras e pode conseguir já que o alucinante ritmo idealizado pelo técnico Juan Carrasco mudou o perfil do time, cujo ataque raramente deixa de marcar um ou dois gols por jogo.

O Palmeiras vive momentos de tensão com o anúncio da saída de Luiz Felipe Scolari no fim do ano. Impressiona – e é mesmo didático – o que acontece por lá, afinal, Felipão é um dos treinadores mais caros do planeta e os dirigentes foram incapazes de contratar jogadores à altura das necessidades do clube. Luxemburgo e Muricy também comeram o pão que os diabos verdes amassaram por lá.

Para hoje, o técnico não contará com Barcos e vai ter de criar um ataque com Luan, Valdívia, Daniel Carvalho e outros personagens que vêm tirando o sono da torcida palmeirense.

Em seguida, o Coritiba conhecerá o próximo passo na Copa do Brasil e, para chegar novamente às semifinais, terá de vencer o Vitória. Nesse caso, o time baiano carrega a vantagem do gol fora de casa, mas para conseguir o benefício terá de sair para o jogo no campo de um adversário praticamente imbatível em seus domínios.

Marcelo Oliveira conta com a força da pressão, especialmente após o rendimento satisfatório dos alas no segundo tempo do Beira-Rio. Eles representam peças fundamentais na engenharia que está sendo montada para a classificação do Coxa, ajudando na tarefa de encurralar o Vitória ao mesmo tempo em que apoiam as ações ofensivas que, necessariamente, devem ser incessantes e com bom índice de aproveitamento nas finalizações.

Como o ataque tem mostrado pouca inspiração, fraquejado e conseguido marcar gols apenas em cima do erro dos adversários – como nos dois gols no clássico da Vila Capanema: falha do goleiro atleticano no primeiro gol e desarticulação da zaga no segundo – o torcedor coxa-branca conta com a superação dos jogadores, coisa que vem faltando.

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