Ficou engraçado acompanhar os técnicos moderninhos que insistem contrariar princípios consagrados do velho e bom futebol.
Lá atrás, na minha fase de aprendizado, convivendo com Tim, Renganeschi, Bauer, Pirilo, Jorge Vieira, Alfredo Ramos, Enio Andrade e mais alguns, descobri ensinamentos básicos e imutáveis: disciplina, condicionamento físico, casamento dos jogadores por setores, definição dos titulares, continuidade para que os jogadores adquiram confiança e entrosamento, salários em dia e, sobretudo, qualificação técnica. Sem qualidade técnica nenhum treinador consegue sucesso por mais criativo e carismático que possa ser.
Luis Enrique, no Barcelona, e Osório, no São Paulo, apenas para citar dois da nova geração, teimam em mexer nos times com a mania de poupar atletas, promover rodízio e correr riscos desnecessários. Antes que os apressadinhos mandem mensagens, sei que Luis Enrique tornou-se vitorioso ganhando quase tudo com o Barça na última temporada. Mas ele não precisava desmontar a zaga e levar uma goleada do singelo Celta, como na quarta feira.
Vida que segue, acompanhamos o drama atleticano sob o comando de Milton Mendes, o “Guardiola do Mercosul”.
A prioridade seria a Sul-Americana, mas pelo padrão de jogo mostrado na sofrida vitória sobre o desconhecido Brasília, demonstra que o atual time do Atlético virou quase um pastiche bizarro do São Paulo, que também se apresenta de maneira irregular no Brasileiro, mas focado na Copa do Brasil.
Os torcedores que se preparem para fortes emoções na escaldante manhã de domingo. A Ponte Preta, dirigida por Doriva – outro desafeto da diretoria do Furacão que simplesmente encrenca com quase todos os profissionais que passam pelo clube – está em franca ascensão.
O maior desafio de Ney Franco e dos seus liderados é conseguir manter o ritmo que retirou o Coritiba das últimas colocações e abriu uma janela para a salvação.
O Cruzeiro também corre atrás de uma nova identidade técnica. A extemporânea dispensa do bicampeão Marcelo Oliveira e a má experiência com Vanderlei Luxemburgo foram fatais para o time mineiro. Agora, o caro e sofisticado Mano Menezes trabalha para juntar os cacos no Mineirão.
A vida de Casinha está intimamente ligada ao Paraná. De dedicado funcionário à presidente em momento de tumultuada transição política, ele foi o responsável pela eleição do sucessor Leonardo Oliveira.
Sob nova direção o Paraná tentará reencontrar o seu caminho. Dentro de campo, sábado (26), no fechamento da rodada a equipe recebe o Atlético-GO, na Vila Capanema.
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