Dois times com campanhas irregulares e pressionados pelas torcidas mostraram futebol tecnicamente pobre, mas com estilo voluntarioso.

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Logo no começo, em falha grosseira do sistema defensivo atleticano, mal posicionamento no arremesso manual do Internacional, Valdívia abriu a contagem com cabeceio preciso.

O Atlético encheu-se de brio e, superando as suas reconhecidas carências individuais, conseguiu chegar ao empate através de Pablo, que aproveitou rebote do goleiro concluindo a meia distancia.

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No segundo tempo, Pablo completou de cabeça depois da saída em falso do arqueiro Danilo. Pouca coisa aconteceu até o apito final do árbitro a não ser uma enfadonha sequência de passes errados dos dois lados.

Em partida fraca, a reação do Furacão no sufoco serviu para baixar um pouco a temperatura no Caldeirão.

Tropeço Coxa

O técnico Carpegiani conheceu a primeira derrota no comando do Coritiba no Brasileiro e enfrentou muitos problemas durante o jogo com a Chapecoense.

Antes dos vinte minutos o Coxa perdeu o zagueiro Wallisson Maia por lesão muscular e antes dos trinta minutos perdeu o atacante Neto Berola por fratura no tornozelo.

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A Chapecoense foi superior, mas só conseguiu abrir o escore na etapa complementar em falha do goleiro Wilson que Kempes se serviu com uma cabeçada certeira.

Antes de chegar ao gol a equipe catarinense sofreu pressão do Coritiba, entretanto pouco duradoura e durante a qual o goleiro Danilo saiu-se bem.

Caio Júnior conta com uma equipe tecnicamente modesta, porém bem preparada no aspecto tático e que sabe tirar proveito do fator campo. O time pressionou o jogo inteiro e soube tirar proveito da lentidão do Coritiba.

Juan e Raphael Veiga, os criadores do time, jogaram abaixo do esperado e o ataque foi pouco acionado.

Assim, o tropeço coxa materializou-se mesmo pela completa ausência de criatividade da meia-cancha e inoperância do ataque.

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Que Paraná é esse?

Na caminhada matinal no Parque Barigui um torcedor passou por mim e perguntou: “Que Paraná é esse ?” Respondi de pronto: “Foi o melhor Paraná dos últimos meses”.

Foi a melhor atuação da equipe na Vila.

O Londrina chegou todo cheio de graça, inclusive com declarações precipitadas do seu diretor de futebol Ocimar Bolicenho, curiosamente ex-presidente do Paraná.

Compacto na marcação e se superando, talvez para mostrar que não é dependente do principal jogador – Robson, emprestado ao São Paulo – o time dominou amplamente o adversário e fez por merecer o triunfo.

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Foram dois gols de bela feitura de Guilherme Queiroz e Diego Tavares, este o melhor jogador no plano individual.