Os grandes clubes que, quando tiveram a oportunidade de criar a Liga Brasileira de Futebol – nos mesmos moldes das ligas européias – afinaram e aceitaram o jogo da CBF, estão protestando contra o rebaixamento de quatro em um campeonato com vinte participantes.

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A dose é cavalar, pois representa 20% de chances de todo clube cair para a Segunda Divisão.

Especialmente os cariocas que, por mais que mexam e remexam em suas equipes, continuam tecnicamente sofríveis – dos quatro grandes, apenas o Botafogo classificou-se para as semifinais da Taça Guanabara –, ultimamente têm sido constantemente ameaçados pelo fantasma do rebaixamento.

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Os cartolas reclamaram da canetada do presidente Ricardo Teixeira, que nem se deu ao trabalho de ouvir o parecer do conselho técnico do Clube dos 13. Ricardo passou andando sobre o desgastado clubinho que não revela saúde para se transformar em Liga, respaldado pelo prestígio conquistado com o pentacampeonato da seleção.

No que diz respeito aos nossos representantes, Atlético e Paraná saíram-se razoavelmente na temporada passada, tanto que conseguiram vagas na Copa Sul-Americana. Mas com a queda de quatro, o risco é igual para todos.

Como subirão quatro clubes, matematicamente aumentou a chance de o Coritiba retornar. Porém, como o campeonato será em turno e returno com pontos corridos, quem estiver melhor preparado levará significativa vantagem. No fundo, aumentou a responsabilidade do Coxa.

Flávio faz a diferença

Enquanto o seu sucessor no Atlético – Diego – está quebrando a cara no gol do Fluminense, com falhas constantes, Flávio continua ostentando a coroa de melhor goleiro do futebol paranaense.

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Menos vazado no campeonato nacional passado e em grande forma no Paranaense, o Pantera tem feito a diferença em favor do Paraná. Nos dois últimos jogos, em Campo Mourão e Toledo, ele inspirou diversos narradores à repetição de um antigo bordão das transmissões radiofônicas: "Flávio só não faz chover embaixo da meta tricolor".

Animal encantado

O controvertido Edmundo encontrou terreno fértil no Palmeiras e, por enquanto, vai aproveitando a oportunidade e conquistando a confiança do técnico Leão e o carinho da torcida.

Para quem gosta de futebol, sempre é bom ver um jogador com os recursos técnicos do chamado Animal atuando em uma equipe de ponta.

O Palmeiras lidera o Campeonato Paulista e acabou de qualificar-se para a primeira fase da Taça Libertadores da América.

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O problema de Edmundo é o seu temperamento, já que de vez em quando torna-se vítima de mais uma de suas emboscadas.