Após o empate com o Fluminense, o técnico Antonio Lopes realizou um tratamento de choque no Atlético e apresentou uma equipe diferente contra o Palmeiras.

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Mexeu nos setores em que havia carência, com Gustavo mostrando bom desempenho na zaga, Nei e Michel como alas esforçados e a meia-cancha recheada de novidades. Edno, atuando como armador, foi o principal jogador atleticano, já que organizou o setor e aproximou-se do ataque com qualidade. A boa atuação foi coroada pelo golaço que marcou, com direito a drible no goleiro Diego Cavalieri.

Jogando com especiais cuidados defensivos e explorando o contra-ataque com competência, o Furacão chegou a 2 a 0 com um golaço de Alex Mineiro e poderia ter goleado não fossem as duas bolas contra a trave do Palmeiras.

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Caio Junior já ficou com os cabelos brancos no comando do time paulista e tentou de todas as formas equilibrar a partida, mas o Atlético foi mais eficiente no cumprimento da estratégia estabelecida por Lopes, experiente e protegido por patuás, rosários e outros apetrechos dogmáticos.

O triunfo sobre o Palmeiras, além de ter quebrado o tabu no Parque Antarctica, representou um ressurgimento para o time irregular e inconsistente até esta altura do campeonato. Somente com o passar dos jogos é que se poderá promover uma avaliação precisa do Atlético sob o comando de Antonio Lopes.

Vice-líder

O Paraná venceu, é verdade, mas não apresentou bom futebol.

Depois da partida, o técnico Pintado e os jogadores reconheceram que poderiam ter jogado melhor e colocaram a culpa no gramado. Todos reclamaram do campo ruim. Problema para a diretoria resolver, pois é inaceitável que, em pleno século 21, no país do futebol, um clube de primeira linha não mantenha o seu campo de jogo em bom estado.

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O mais importante foi a soma dos três pontos que manteve o Paraná no topo da classificação, agora na privilegiada condição de vice-líder.

Aceitável

O ideal teria sido a vitória, pela singeleza técnica do adversário, mas o empate acabou sendo aceitável pelo fato de o Coritiba ter jogado boa parte com um jogador a menos.

E a expulsão de Dinei provocou o mais variado leque de análises e opiniões. Eis a minha: ele foi, no mínimo, imprudente na jogada. Ao ser driblado e sem nenhuma chance de alcançar a bola, Dinei esticou a perna para tentar obstruir a passagem do adversário. Cometeu falta, porém talvez não merecesse o cartão amarelo. Aí é que entra a figura do árbitro, mal colocado ou mal preparado, que logo mostrou o cartão e, em seguida, o vermelho, já que o defensor coxa-branca era reincidente.

O grande drama do futebol brasileiro continua sendo a falta de critério das arbitragens.

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