Era um acontecimento quando alguém dizia que viajaria para a Europa. Daqueles de reunir os amigos com direito a despedidas emocionadas, pois as viagens só eram feitas através de navios e ficavam meses longe de casa, entre a travessia do oceano e os passeios.
No retorno, aquela festa, com distribuição de presentes, exibições de fotografias e, dependendo do tamanho do bolso do turista, o filme que mostrava o passeio.
Mais adiante começaram os voos transatlânticos, primeiro com aviões bimotores, a seguir os potentes quadrimotores, até a entrada na era do jato.
Até chegarmos aos nossos dias quando viajar para o exterior tornou-se coisa banal e os aeroportos do mundo inteiro andam abarrotados.
O futebol brasileiro também evoluiu no plano internacional, pois, antigamente, os principais craques importados pelo futebol europeu levavam longos anos para voltar. Agora eles embarcam, enriquecem em pouco tempo e percorrem o caminho de volta bem mais cedo.
Houve casos de jogadores que nunca mais voltaram, fixando residência nos países europeus. Mas raros são os que não alimentam o sonho diário de voltar o quanto antes.
Depois de tantos excelentes jogadores que estão recheando as nossas equipes anuncia-se o resgate de Robinho. Mesmo que venha a ser um empréstimo para ele recuperar a melhor forma e não correr o risco de ficar fora da convocação para a seleção.
Os detentores dos seus direitos federativos sabem da importância que é disputar uma Copa do Mundo e, como Robinho ainda é jovem e com potencial para desenvolver carreira mais longa, será valorizado com uma possível conquista da seleção brasileira.
Robinho, juntando-se a outras estrelas que agitam os principais times do país, será uma das atrações da temporada que se prenuncia das melhores em termos técnicos e, sobretudo, promocionais e de faturamento.
Vila Oficinas
Alguém já disse que a Vila Belmiro só não é mais famosa do que a Vila Sésamo. Por aqui, entretanto, depois da tradicional Vila Capanema, temos a Vila Oficinas, onde foi construído o estádio do Operário, em Ponta Grossa.
Recebeu o nome porque, antigamente, funcionavam ao lado do campo de futebol as oficinas de conserto, reparação e manutenção das locomotivas da velha Rede Viação Paraná-Santa Catarina.
Foi lá que nasceu o mito do Fantasma dos Campos, com a formação de boas equipes e a revelação de jogadores do calibre de Jango, Duílio, Alex, Zeca, Miguel, Arlindo, Daniel, Ribamar, Candinho, Jairo, Leocádio, Hélio Silvestre, Fiuzza, Sílvio, Otavinho e tantos outros que enriquecem a galeria operariana.
Hoje, após 15 anos de espera, o Operário volta a mandar jogos da Primeira Divisão no Estádio Germano Krüger.
Será uma noite emblemática e cercada de grande expectativa pelo público que certamente lotará as dependências de Vila Oficinas.
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