Estamos nos aproximando do final de uma semana agitada em todos os níveis da vida brasileira.
O Parlamento Nacional arde em chamas com os preparativos para a votação que poderá determinar o afastamento da Presidente da República; os comentaristas políticos e os analistas econômicos estão horrorizados com os números da gravíssima crise que se abate sobre todos os setores produtivos do país; o desemprego de milhões causa forte impacto social e o aumento de assaltos e crimes não é mera coincidência.
No futebol, o mais festejado time do mundo foi eliminado da Liga dos Campeões com atuações pífias de monstros sagrados como Messi, Neymar, Iniesta e outros que compõem o badalado Barcelona.
Tudo porque o técnico Simeone armou um sistema de jogo com forte marcação, ocupação estratégica dos espaços, dedicação integral e saídas mortais nos contra-ataques que inibiram a admirável circulação do carrossel catalão. Tema para muitos debates.
O esforçado Atlético de Madrid segue vivo no maior e mais rico torneio do planeta.
Por aqui a dupla Atletiba classificou-se para a segunda fase da Copa do Brasil ultrapassando adversários tecnicamente modestos. Esta é a regra desse interessante torneio. Ambos se utilizaram de diversos reservas nas partidas em que venceram.
O Coxa saúda o atacante Leandro pela eficiência e o Atlético festeja a volta de Walter que agitou a semana, culminando com a proibição das torcidas organizadas na Arena da Baixada.
Os triunfos serviram como aquecimento para as semifinais do Paranaense.
Rodada
Atlético e Paraná voltam a se encontrar em caráter decisivo. Faz tempo que eles não decidem nada.
Claudinei Oliveira ganhou uma semana para recuperar as energias dos jogadores, corrigir posicionamentos e definir conceitos para tentar surpreender o adversário.
Paulo Autuori resolveu poupar alguns titulares na vitória apertada sobre o Brasil-RS e fez observações para a definição do time para o clássico.
Com o ajuste da defesa e o reequilíbrio da meia-cancha a dúvida é uma só: Walter e André Lima podem jogar juntos?
A meu juízo, sim, afinal diante das circunstâncias do elenco o Furacão não deveria abrir mão de contar com dois bons atacantes em momento de decisão.
Domingo, em meio ao noticiário sobre a tempestade em Brasília, o Coritiba visitará o PSTC, em Cornélio Procópio.
Gilson Kleina já experimentou a sensação de jogar com o time armado pelo ardiloso Reginaldo Vital, o Jacaré dos tempos de jogador. Lição aprendida, estudos feitos e equipe escalada.
Mesmo sem o artilheiro Kléber, o Coxa tem condições de colher resultado satisfatório fora de casa.
Deixe sua opinião