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Preliminarmente é importante destacar que o técnico Givanildo tem sido o menos culpado pelas últimas derrotas sofridas pelo Atlético.

Ele prepara o time com dedicação, conhecimento, honestidade e determina o esquema de jogo, mas não pode entrar em campo e marcar os gols que os jogadores desperdiçam, como aconteceu, ontem, nas três chances perdidas no primeiro tempo, frente a frente com o goleiro do São Caetano. Duas vezes com Fer-reira e uma com Herrera.

O diagnóstico atleticano é simples e está bem claro: o grupo de jogadores reunido para esta temporada é extremamente modesto para as pretensões do clube e para os sonhos da torcida.

Os zagueiros são fracos, pois além de suas deficiências individuais, colocam-se mal e permitem que os rivais se aproveitem marcando gols em jogadas aéreas próximas a meta rubro-negra; os alas estão completamente fora de forma técnica; a meia cancha é frouxa na marcação, não mostra criatividade e muito menos vibração, com seguidas atuações medío-cres de Ferreira, Evandro, Fabrício e outros menos votados. E o ataque inexiste, especialmente quando Paulo Oldoni e Dagoberto não jogam. Herrera ameaça revelar-se um Lobatón em nova edição.

O sinal de alerta está aceso na cabine de comando do Furacão e providências precisam ser tomadas antes que seja tarde demais.

Paraná sem ataque

Por mais que Caio Junior tenha mexido e remexido na equipe a verdade que saltou aos olhos de todos, no empate sem gols com o Figueirense, foi a fragilidade do ataque do Paraná.

O time ainda teve alguns momentos interessantes na etapa inicial, mas caiu na fase complementar e acabou esbarrando no eficiente sistema defensivo do adversário.

Enquanto o Paraná não resolver o drama ofensivo dificilmente se afastará do rebolo.

Bonamigo com status

Desde a passagem de Bonamigo, na campanha que levou o Coritiba a Taça Libertadores da América, nenhum outro técnico conseguiu a mesma confiança da torcida. Antônio Lopes foi aquele que mais se aproximou da glorificação com a torcida coxa-branca, porém, Bonamigo sempre teve o seu lugarzinho assegurado no coração do torcedor e só precisava recomeçar com o pé direito para resgatar o seu status.

O time é o mesmo de Estevam Soares só que a postura tática é outra e, sobretudo, a disposição dos jo-gadores é muito diferente, de inteira doação, como se verificou, anteontem, em contraste com aquela pálida apresentação contra o Sport.

Importante é que em dois jogos do novo treinador, foram duas vitórias e o Coxa animado na rota da Primeira Divisão.

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