Demorou, mas o Coritiba voltou a vencer na partida que assinalou a estreia do armador Ruy – um dos destaques do Operário na conquista do título estadual.
Coxa-branca, ao marcar um dos gols da final, o meio-campista não comemorou em respeito a torcida alviverde.
E foi ele que conseguiu mudar a forma de o time jogar, organizando as ações no meio de campo em contraste com nova atuação irregular de Negueba. Para completar, o meia abriu o escore e Rafhael Lucas acabou com o sufoco do Coxa, aproveitando-se de imprevidente saída do goleiro Deola, que bateu cabeça com o zagueiro Tinga.
Nos pênaltis, o Coritiba tornou-se o único paranaense a seguir em frente na Copa do Brasil.
Mas, como diz o outro, o melhor está por vir: amanhã, novo desafio, na partida com o Grêmio, no Alto da Glória. Vale a pena conferir.
Expectativa
Duas curiosidades aumentam a expectativa dos atleticanos em torno do jogo com o Goiás, no Serra Dourada: o encontro de Walter contra time em que se destacou; e a arbitragem de Héber Roberto Lopes, desafeto histórico do Furacão.
Comecemos pelo homem do apito. Bom juiz ele é. Porém, por quais desígnios insuspeitos que a vã filosofia não consegue explicar, Héber nem sempre consegue apitar jogos do Atlético sem reclamações. O clube solicitou a troca na escala de árbitros, mas o responsável pelo setor da CBF negou o pedido, aumentando a carga de responsabilidade do subordinado.
Quanto a Walter, apesar do corpito, ele é do ramo e tem faro de gol. Mas sua festejada atuação na goleada sobre o Inter teve muito a ver com a atuação de Marcos Guilherme que, finalmente, conseguiu voltar a jogar bem.
Novo Paraná
Em sua destemida luta pela sobrevivência como equipe, o Paraná renova-se a cada seis meses. Nedo Xavier é o novo xerife e espera a repetição da boa partida no triunfo sobre o Ceará, contra o Santa Cruz, logo mais.
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EFABULATIVO: o futebol perdeu na semana passada o ex-jogador e cronista Boleslau Sliviani, o Boluca. Muito estimado, ele apresentou durante décadas o programa A Hora da Bola, na Rádio Marumby,na locução do inesquecível Rinoldo Cunha. Uma das sessões do programa era Zero e Dez, quando Boluca tecia comentários e dava notas. Atuando paralelamente como advogado, certa feita entrou no Tabelionato de Motta Ribeiro, ex-presidente do Atlético e Federação, e entregou um documento ameaçando com sorriso:
– Motinha, me reconheça esta firma senão te dou Zero na Hora da Bola e acabo com a sua vida...!
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