No encontro dos dois melhores times do campeonato, o Coritiba levou um susto ao sofrer o empate em casa, mas reagiu e confirmou o absoluto favoritismo.
O Operário foi um adversário valoroso, que iniciou bem a partida e ameaçou a meta de Édson Bastos, porém não conseguiu evitar os gols de Marcos Aurélio e Davi.
Foi uma disputa movimentada, com as equipes sempre procurando o gol, sem preocupação de esquemas defensivos.
O Coxa acomodou-se e foi surpreendido na etapa complementar com dois gols de média distância. O Fantasma empolgou-se com o empate e pressionou para virar o placar, entretanto em numa jogada de lateral, três zagueiros foram na bola, deixando Bill livre de marcação na grande área. O artilheiro foi esperto e finalizou com sucesso, assegurando mais um triunfo na série invicta do Coritiba nesta temporada.
Na garra
Não foi nada fácil, mas o Paraná conseguiu vencer o Corinthians na garra e mostrou que engrenou sob o comando técnico de Ricardo Pinto.
Injetando confiança e motivação no elenco, ao mesmo tempo em que remontou o sistema defensivo, o novo treinador conquistou a confiança dos jogadores que foram à luta diante de um adversário aguerrido.
Houve de tudo um pouco na tumultuada partida de ontem, mas o Paraná levou a melhor graças à determinação de seus jogadores e ao providencial gol marcado por Léo.
Vai demorar
O Arapongas só não venceu o Atlético graças a extraordinária atuação do goleiro Sílvio.
Mesmo abrindo a contagem o Furacão não teve organização tática e personalidade técnica para se impor depois de marcar o primeiro gol. O Arapongas tomou conta dos espaços e pressionou bastante até que, em novo contra-ataque, Wagner Diniz sofreu pênalti e Paulo Baier conferiu. Aliás, mesmo jogando mal, Paulo Baier participou dos dois gols: lançou esplendidamente Guerrón no primeiro e serviu Wagner Diniz no segundo.
Falho na saída de bola, demonstrando completa falta de sintonia entre o meio de campo e o ataque, o Atlético outra vez mostrou-se deficiente. Até mesmo o técnico Geninho perdeu a paciência, reclamando muito dos jogadores durante a partida, promovendo consciente análise no final.
Para Geninho falta muita coisa para o time melhorar e reconheceu que vai levar algum tempo, mas ele também não contribuiu ao manter Kléberson quase até o final. Ele decepcionou nas funções de ala e de armador.
Pelo jeito, a volta de Kléberson foi mais um equívoco, na mesma régua de Alex Mineiro.
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