Se dependesse de Atlético e Paraná, o turno do Campeonato Paranaense teria sido um fracasso técnico e financeiro com maiores dimensões. O Furacão por insistir em ser diferente, por capricho dos seus vaidosos dirigentes, e iniciar a disputa do Estadual novamente com o time sub-23. Como seria fracasso certo e revelaria poucos jogadores diante da inanição técnica do grupo, o time principal nem bem desembarcou da surrealista pré-temporada europeia e começou a apanhar de todo mundo.
Tudo porque os jogadores passaram um mês no dolce far niente em terras espanholas, sem campo para treinamentos, adversários de menor envergadura em jogos amistosos desinteressantes e a desmotivação geral. Mal condicionado fisicamente e desentrosado, o Atlético caiu para o Torneio da Morte.
O Tricolor pagou, mais uma vez, o alto preço de sua longa crise econômica com reflexos diretos no trabalho dos profissionais. O capitulo mais recente do drama foi a impossibilidade de mandar jogos em casa pela ausência de laudos que atestem a segurança da Vila Capanema.
A classificação em sexto lugar foi fruto do caráter da comissão técnica e dos jogadores que, tentando ficar distantes do dramático embate político que resultou na renúncia do presidente, dentro do possível cumpriu a sua parte. Talvez melhore de rendimento, se conseguir vencer o duelo que irá travar com o Operário a partir de amanhã. Mas o Fantasma fez boa figura na fase de classificação e poderá surpreender o Paraná.
Há rigoroso equilíbrio entre Londrina e Maringá, finalistas do ano passado. Como um deles ficará pelo meio do caminho não teremos a reedição do Clássico do Café nas fases decisivas.
Apesar da eficiente campanha do Foz do Iguaçu, não há como deixar de apontar o J. Malucelli como favorito no grupo. Bem armado por Ary Marques, o time do Barigui mostrou bom futebol e terá a vantagem de decidir a classificação em seu estádio.
O maior favorito à conquista do titulo é o Coritiba, por tudo o que realizou até agora: líder com 26 pontos, apenas uma derrota, ataque mais positivo e o artilheiro Rafhael Lucas com nove gols.
Por mais que o Cascavel ofereça resistência – e isso deverá se verificar na partida de domingo no Estádio Olímpico Regional –, dificilmente o Coxa deixará escapar a chance de avançar, decidindo no Alto da Glória.
Marquinhos Santos está conseguindo extrair o máximo do elenco colocado à sua disposição e tem dúvidas apenas na composição defensiva. Nem tanto pelos nomes a escolher, mas se continuará com dois zagueiros ou voltará a utilizar três na função. João Paulo encaixou no meio de campo, liberando Hélder, e os alas estão subindo de produção.
De Negueba, Rafhael Lucas e Wellington Paulista é que a torcida espera os melhores momentos da campanha, com as redes adversárias balançando.
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