Técnicos em alta

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Após uma série de equívocos cometidos pelos dirigentes dos nossos três clubes, chegamos ao final da temporada com os técnicos em alta. Mérito dos profissionais, pois até acertarem nas contratações os cartolas promoveram autêntico festival de troca-trocas.

Saulo, mesmo que não consiga salvar o Paraná do rebaixamento, mostrou mais uma vez que está preparado para seguir na carreira de treinador. Reagrupou o elenco, lançou jovens valores com destaque a Jumar e fez o time jogar com uma garra que não se via nos tempos dos seus quatro antecedentes, apenas nesta temporada de verdadeira farra do boi na Vila Capanema.

René Simões, mesmo levando o Coritiba de volta à Primeira Divisão e praticamente com o título assegurado, não deve emplacar como técnico no ano que vem. Pelo menos foi o que anunciou o dirigente João Carlos Vialle, candidato a presidente, criando leve mal estar durante a comemoração do retorno coxa-branca à elite do futebol brasileiro.

O técnico sofreu natural desgaste durante a árdua campanha, dentro de um clube em transe, trabalhando com elenco tecnicamente fraco e emocionalmente abalado. Saiu-se muito bem, pois com Macuglia, o Coxa dificilmente chegaria onde se encontra.

Ney Franco mostrou-se mais atualizado do que seus antecessores e soube extrair o máximo de um elenco esforçado, porém tecnicamente limitado. Se continuar no Atlético e a diretoria lhe oferecer os reforços necessários, é possível que a torcida rubro-negra possa ver o time campeão outra vez.

Para isso, entretanto, será fundamental encarar o Campeonato Paranaense com a devida seriedade, sem aquela besteira de usar o Ventania para poupar o Furacão que, historicamente, fracassa na Copa do Brasil, a segunda competição do ano.

Não custa recordar que o atual campeão estadual é o Paranavaí.

Dentinho

O STJD suspendeu o assessor de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe, aquele que perdeu um dente na briga com Mário Celso Petraglia no aeroporto Afonso Pena.

Ele foi punido por desacato a membros do tribunal e pegou 360 dias de suspensão. Trata-se de uma punição mais de caráter moral do que prática, já que mesmo proibido de freqüentar o vestiário, assinar súmula e dar entrevistas, certamente encontrará um meio de continuar trabalhando no clube.

Hoje deve entrar na pauta a denuncia contra os clubes e aqueles que se envolveram nas confusões do jogo Atlético e Grêmio, na Arena da Baixada.

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EFABULATIVO: Para livrar-se da sogra, que veio para passar alguns dias com a filha e estava emplacando três meses, um técnico que trabalhou no Coritiba e no Paraná procurou um amigo e fez o seguinte pedido:

– Por favor, me encontre um trombadinha de confiança para dar um susto na velha e fazer ela voltar para o interior...