Aproximando-se do final da temporada, o futebol brasileiro experimenta um clima de estranhas sensações.

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Se o nível de arbitragem é sofrível, não tem sido diferente o rendimento de alguns jogadores renomados e, sobretudo, o comportamento ético daqueles dirigentes que engrossam o coro com os torcedores quando o assunto é facilitar as coisas para tentar evitar o êxito do rival maior.

Nesta questão ética, o pontapé inicial foi dado por Corinthians e Grêmio que, no campeonato passado, colocaram em campo equipes reservas nos jogos com o Flamengo para que São Paulo e Internacional não fossem favorecidos. O título, como se sabe, caiu no colo do Flamengo.

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Há quem afirme que só a volta da fórmula mata-mata evitaria a entrega de jogos na reta final do campeonato por pontos corridos. Ora, ora. Em vez de mudar a fórmula de disputa é melhor resgatar a moral e a ética do futebol brasileiro.

O Palmeiras ficou em posição delicada para o jogo com o Flu­­mi­­nense: não tem motivo para escalar o time reserva, pois foi eliminado da Sul-Americana.

A surpreendente derrota para o Goiás apenas reforçou a constatação de que Felipão vinha tirando água de pedra com o limitado elenco do Palmeiras. Mesmo sob o peso do rebaixamento, os jogadores do Goiás deram grande de­­monstração de dignidade profissional.

E Muricy está se virando com uma série de lesões de jogadores veteranos que não conseguem manter média satisfatória de atuações, sem esquecer da falta que Ronaldo faz ao atual time do Corinthians.

São tempos estranhos para o futebol brasileiro, que não revelou boa safra de jogadores, forçando os principais clubes ao recurso da contratação de antigos ídolos que se esforçam para manter a compostura dentro de campo.

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O mais antigo

Carlos Melara, antigo ponta direita do Palestra Itália, ex-funcionário da Rede Ferroviária Federal e secretário do TJD da Federação Paranaense de Futebol durante muitas décadas, é o nosso esportista vivo mais antigo.

Tremendo gozador – boca-ne­­gra da velha guarda –, só se refere ao Paraná Clube como "a Holanda de Vila Capanema.", mas reconhece os tempos bicudos experimentados pelo seu time. Melara está comemorando, muito feliz, 98 anos de vida.

Rádio 98

A direção da Rádio 98 decidiu entrar com tudo nas transmissões esportivas e está formando grupo de narradores, comentaristas, repórteres e plantões renomados para a realização de todas as coberturas de jogos de futebol a partir do Campeonato Paranaense de 2011.

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Aceitei o convite para integrar a equipe da Rádio 98 como co­­mentarista e estarei de volta às jornadas esportivas ao lado de competentes profissionais da comunicação.