A atividade humana está transformando a superfície da Terra, seus sistemas biológico e físico, e, numa extensão sem paralelos na História, o comportamento da população.
A Terra em transe preocupa os pesquisadores da natureza porque nos últimos 300 anos da humanidade vem mudando drasticamente o meio físico do planeta, a ponto de ser hoje uma força geológica extraordinária.
Os homens derrubam florestas, lançam fumaça na atmosfera, poluem as nascentes de água, criam desertos com práticas errôneas de irrigação e redistribuem os recursos naturais de forma desordenada em grande extensão.
Os homens criaram as religiões e a superstição para aplacar os seus medos e a insegurança dos primeiros dias como ser racional que iniciava o domínio sobre todas as coisas. Foi-se o tempo dos sacrifícios humanos para honrar as divindades, mas outro tipo de horror invadiu os continentes: o poder, as ditaduras, os maus políticos, as centenas de tendências religiosas espalhadas influindo no cotidiano das pessoas, o desrespeito pelo próximo, a fome, o desespero e o desprezo pela vida.
Os cientistas estão divididos quanto às mudanças climáticas. Alguns entendem que elas são lentas e localizadas. Outros dizem que elas ocorrem num ritmo que supera a capacidade humana de reagir. Uma terceira via lembra que a História está cheia de exemplos em que a humanidade se superou a partir de uma catástrofe.
A mudança na Terra é sem precedente. O fanatismo religioso é tão preocupante quanto o efeito estufa.
No esporte, a suspensão do jogo entre Bélgica e Espanha, por questões de segurança, demonstram nitidamente o temor dos novos e duros dias que estão por vir.
Atletiba
O jogo que poderia lotar a Arena da Baixada, se o Atlético estivesse disputando vaga na Libertadores, transformou-se em quase amistoso. O Palmeiras ainda tem as suas fichas para apostar, tanto no campeonato quanto na Copa do Brasil, mas o Furacão perdeu a motivação.
Mais uma temporada frustrante para o torcedor atleticano, que sofreu as humilhações do Torneio da Morte, das eliminações para os modestos Tupi e Luqueño e a campanha irregular que se aproxima do final.
Em compensação, no Serra Dourada, elevados teores de emoção no encontro entre Goiás e Coritiba. Nada a ver com qualidade técnica ou empolgação, apenas a difícil luta que os dois travam contra o fantasma do rebaixamento.
Virou rotina nos últimos anos para o Coxa, diante dos graves equívocos cometidos na composição do elenco e das comissões técnicas.
A dupla Atletiba tem desperdiçado muita energia, tempo e dinheiro, distanciando o torcedor dos estádios.
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