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Com todo respeito ao Icasa, que deve ser uma boa equipe do futebol cearense, considero a partida de hoje, pela Copa do Brasil, um bom teste para a equipe coxa-branca, que sonha com a reconquista do título paranaense.

Depois de escapar do sufoco que foi o jogo lá no Ceará e acabou custando o emprego do técnico Márcio Araújo, o Coritiba tem tudo para dar a volta por cima, logo mais, e ganhar o embalo necessário para enfrentar o J. Malucelli, domingo, no Pinheirão.

O maior equívoco do ex-técnico foi ter sacado do time o lateral-esquerdo Ricardinho para experimentar alguns daqueles que vieram no pacotão econômico do início do ano. O Coxa ficou sem laterais, pois pela direita desde a saída de Rafinha a carência é grande, circunstância que, por si só, complica a vida de qualquer um no futebol de hoje. Os zagueiros de área continuam batendo cabeça e o meio-de-campo passou a viver em função do jovem Renan.

E tem mais: a partida desta noite deve ser encarada como psicológica. Primeiro, porque assinala a estréia do técnico Estevam Soares; depois, porque a torcida não aceitará ver o time sair da Copa do Brasil, dentro de casa, contra o Icasa; e, finalmente, um triunfo servirá como importante aditivo para o jogo com o J. Malucelli, bem estruturado no plano tático por Lio Evaristo e que vem jogando com grande aplicação.

Balanço geral

Tentando fazer um rápido balanço do que representou a fase classificatória do Campeonato Paranaense, concluímos que as arbitragens continuam péssimas; o estado da maioria dos gramados em petição de miséria – as honrosas exceções são os gramados do Alto da Glória e da Arena da Baixada – e o Rio Branco foi o destaque, cumprindo excelente performance ao encerrar em terceiro lugar na classificação geral, com Itamar Bernardes firmando o conceito de bom treinador, no mesmo nível de Gilberto Pereira, da Adap. Pena que cidades grandes como Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu e Guarapuava permaneçam fora do campeonato.

A recuperação técnica do Paraná deve ser levada em consideração na luta pelo título, mesmo reconhecendo as dificuldades que ele encontrará no cruzamento com o Iraty. O time da "Pérola do Sul" – com licença do Nego Pessoa pela referência – mudou da água para o vinho com a troca de Rincón por Val de Mello.

E o Atlético é o favorito natural, especialmente com o surgimento de Pedro Oldoni, um goleador de verdade após frustradas experiências com outros jogadores. Do colombiano Herrera pouco sei, pois nem a fotografia do gringo foi publicada e a notícia da sua contratação saiu em "sueltos" nas páginas esportivas.

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