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Quem vencer a partida de hoje começará a colocar as mãos sobre a taça de campeão da Segunda Divisão.

Coritiba e Ipatinga, donos das melhores campanhas, prometem realizar encontro dos mais disputados, novamente com a presença maciça da torcida coxa-branca, responsável em grande parte pela motivação e desempenho da equipe.

Ao contrário do ano passado, quando se passou mais tempo discutindo a legitimidade da reeleição do presidente com reflexos no centro de treinamentos e no próprio rendimento do time, desta feita há paz entre os coritibanos. Pelo menos as vaias se restringem àquele grupo de torcedores que não engole Gionédis e lhe dedicada especial atenção em todos os jogos.

No campo, René Simões tem tido tranqüilidade para trabalhar, com a única exceção daquela invasão de cartolas alterados no vestiário, após resultado negativo, que quase levou o técnico a renúncia e, conseqüentemente o Coritiba a repetir a débâcle da temporada passada. Fenômeno, aliás, que se repete com o Criciúma, festejado como campeão do turno e que se encontra na quinta colocação.

Bolo geral

A principal característica do campeonato por pontos corridos é a distinção clara entre os melhores times e os tecnicamente mais fracos. É assim no mundo inteiro, tanto que o título espanhol, por exemplo, gira em torno de Real Madrid e Barcelona. E como, invariavelmente, o título italiano gira em torno de Juventus e Milan. Alguns times correm por fora, beliscando de vez em quando, como a Inter na Itália ou o Valência na Espanha.

Aqui, desde a implantação do sistema, sempre apenas duas equipes disputaram o título e não é diferente neste ano, quando o laurel está restrito a São Paulo e Cruzeiro, com larga vantagem para o clube paulista. Grêmio e Palmeiras lutam por vagas na Libertadores, perseguidos por diversos candidatos, com destaque a Fluminense, Santos, Botafogo e Vasco.

Do Internacional, com 36 pontos, para baixo, a maior preocupação é fugir do rebolo. São 12 times que tanto podem chegar à Sul-Americana como cair para a Segundona.

O próprio Internacional tem feito força para aproximar-se do bloco da Libertadores, mas não tem sido fácil.

Curiosa é a atual posição do Atlético, com 35 pontos, respirando aliviado, mas com apenas dois pontos de vantagem sobre o primeiro dos quatro condenados ao rebaixamento. Coisa de louco. Ou, pelo menos, de tirar o sono dos torcedores mais apaixonados.

É demonstração mais do que evidente do nivelamento por baixo da maioria dos participantes, que figuram naquele bolo geral onde cada ponto vale ouro. Tudo será decidido nos confrontos diretos, como nesta rodada entre Flamengo e Galo, Corinthians e Sport ou Náutico e Atlético. São os chamados jogos de seis pontos.

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